UM CARNAVAL DESPERCEBIDO
Nesses dias tumultuados de crise econômica internacional, somados ao descaso com a educação, segurança e saúde, que pedem socorro aos que são responsáveis pela sua condução, ainda há quem reclame da falta de carnaval promovido com o dinheiro público. Usam como argumento a geração de renda e empregos temporários. Esquecem-se dos transtornos causados pelo uso de álcool, drogas ilícitas e violências de todo tipo. Sem falar nos acontecimentos despercebidos aos olhos da maioria.
Os Espíritos Manoel Philomeno de Miranda e Bezerra de Menezes (livro: Nas Fronteiras da Loucura-Divaldo P. Franco) narram as cenas que viram em um carnaval carioca, onde milhares de pessoas estimuladas pela música agitada, pretendendo extravasar as ansiedades reprimidas, cediam ao domínio do desejo da sensualidade que as enlouquecia. A cidade era um tumulto só. As duas populações - a física e a espiritual, em perfeita sintonia - misturavam-se em associação psíquica. Espíritos com propensão ao mal buscavam na multidão, vítimas em potencial para inspirá-las ao desequilíbrio dando início a processos de obsessão. Muitos foliões trajavam vestes grotescas. São cópias trazidas na mente após visitarem durante o sono regiões inferiores no Além. Posteriormente, transformam esses clichês mentais em fantasias.
Diz Philomeno que muitos não se encontram em festa nem se divertem sadiamente. Inúmeros teem a mente subjugada por problemas que procuram fugir, outros anseiam por alianças de felicidade que os momentos de sonho parecem prometer, despertando depois, cansados e desiludidos. Moléstias graves se instalam em oportunidades dessas; comportamentos morais se alteram sob a precipitação dos apetites sem medida; distúrbios afetivos surgem; desequilíbrios financeiros também.
Narra Bezerra de Menezes que "a festa é o vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade." Diz também que não está fazendo censura nenhuma ao comportamento dos irmãos. Grande faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os primeiros frutos da razão, mais sedentos de sensações do que de emoções superiores.
"Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho", já recomendava o Espírito Emmanuel no ano de 1939, através da psicografia de Chico Xavier. Lembrava que ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras... Como hoje em dia. Pensemos nisso.
Os Espíritos Manoel Philomeno de Miranda e Bezerra de Menezes (livro: Nas Fronteiras da Loucura-Divaldo P. Franco) narram as cenas que viram em um carnaval carioca, onde milhares de pessoas estimuladas pela música agitada, pretendendo extravasar as ansiedades reprimidas, cediam ao domínio do desejo da sensualidade que as enlouquecia. A cidade era um tumulto só. As duas populações - a física e a espiritual, em perfeita sintonia - misturavam-se em associação psíquica. Espíritos com propensão ao mal buscavam na multidão, vítimas em potencial para inspirá-las ao desequilíbrio dando início a processos de obsessão. Muitos foliões trajavam vestes grotescas. São cópias trazidas na mente após visitarem durante o sono regiões inferiores no Além. Posteriormente, transformam esses clichês mentais em fantasias.
Diz Philomeno que muitos não se encontram em festa nem se divertem sadiamente. Inúmeros teem a mente subjugada por problemas que procuram fugir, outros anseiam por alianças de felicidade que os momentos de sonho parecem prometer, despertando depois, cansados e desiludidos. Moléstias graves se instalam em oportunidades dessas; comportamentos morais se alteram sob a precipitação dos apetites sem medida; distúrbios afetivos surgem; desequilíbrios financeiros também.
Narra Bezerra de Menezes que "a festa é o vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade." Diz também que não está fazendo censura nenhuma ao comportamento dos irmãos. Grande faixa da humanidade terrena transita entre os limites do instinto e os primeiros frutos da razão, mais sedentos de sensações do que de emoções superiores.
"Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho", já recomendava o Espírito Emmanuel no ano de 1939, através da psicografia de Chico Xavier. Lembrava que ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras... Como hoje em dia. Pensemos nisso.
