segunda-feira, 21 de abril de 2008

Encontro de Formação e capacitação aconteceu em Brasília
Aconteceu entre os dias 14 e 17 do corrente mês no Estádio Mané Garrincha em Brasília, o Encontro de Formação e capacitação de assentados, acampados, pequenos agricultores e suas lideranças que debateu o tema: Em defesa do desenvolvimento sustentável e da democratização do acesso a terra. O encontro foi organizado por mais de 50 entidades ligadas às questões agrárias de todo o País.
alguns participantes do encontro
Mais de 3000 agricultores(as) familiares de todo o pais estiveram presentes e debateram assuntos de extrema importância para a classe. Do encontro foi retirado um documento que foi entregue ao Presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia durante o seminário sobre o Direito de Propriedade, violência e Impunidade.
Entrega do documento ao Presidente da Câmara dos Deputados
Após a conclusão do encontro, os participantes saíram em marcha até o Congresso Nacional, onde foram recebidos no Palácio do Itamaraty e na Câmara do Deputados, onde entregaram suas demandas.
Participantes do encontro fazem caminhada em Brasilia
Mais de 3000 participantes do encontro fizeram uma caminhada pelas ruas de Brasília onde reivindicaram mais agilidade na reforma agrária. De forma organizada e pacífica, o grupo se deslocou do Estádio Mané Garrincha seguindo pela esplanada dos ministérios até o Congresso Nacional. A marcha chamou a atenção dos transeuntes e das pessoas que estavam parados nos viadutos e prédios, mostrando que é possível reclamar sem fazer badernas.

Agricultores(as), dirigentes sindicais e representantes de Ongs formavam o grupo que seguia rumo ao Congresso Nacional pedindo justiça para os responsáveis pelo massacre de eldorado dos Carajás, além de uma atenção especial do governo para as questões agrárias.
João Batista faz avaliação da marcha
Segundo o Presidente do Sintraf-Oeste, a marcha foi de fundamental importância para o movimento que defende melhorias para os agricultores familiares, pois com esta ação, a classe política reunida em Brasília, pose ver que os agricultores ainda precisam de mais incentivos e mais políticas públicas direcionadas a esta classe trabalhadora.
João comenta que durante o encontro de formação, vários temas foram debatidos, dentre eles, a questão da limitação da propriedade, uma vez que poucos têm muita terra e muitos têm nada ou quase nada, e esta foi uma das reclamações dos marchantes. “Vejo como positiva a marcha, pois bastou chegarmos ao Congresso, fomos logo recebidos pelo Presidente da Câmara Arlindo Chinaglia no auditório Nereu ramos, onde o mesmo abordou as questões agrárias, reconhecendo a causa como nobre”, comenta João Batista.
João Batista participou de Seminário na Câmara dos Deputados
O Presidente do Sintraf-Oeste participou do seminário “Direito de Propriedade, violência e Impunidade” que aconteceu no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados.
Pôla Pinto, João Batista, Josana e João Cabral no Seminário
Na abertura estavam presentes, além de mais de 200 trabalhadores(as), os Deputados federais Dr. Rosinha, Adão Pretto, Chico Alencar, José Neri e o Presidente da Câmara Arlindo Chinaglia. O Jurista e professor da PUC Carlos Frederico esteve presente e fez uma explanação brilhante, onde abordou as questões referentes ao tema do Seminário. Referindo-se ao massacre de eldorado dos Carajás, Frederico disse: “O Estado que praticou a violência contra os trabalhadores através da força policial, não tem como punir os culpados”.
Estiveram representando a Fetraf/RN João Batista, Pôla Pinto, Josana Lima e João Cabral. O Presidente do Sintraf-Oeste sente-se muito honrado em ter participado deste evento, pois entende que o mesmo é de um valor incomensurável, além de mostrar que o sindicato já tem uma posição reconhecida perante o movimento social organizado.

18 de abril, início de uma Nova Era
Desde 1996, através de projeto do deputado Nélter Queiroz, sancionado pelo então governador Garibaldi Alves, no Rio Grande do Norte foi oficializado 18 de abril como O Dia do Espírita. Não por acaso. Nessa data, no longínquo ano de 1857, era lançado O Livro dos Espíritos, obra básica da Doutrina Espírita.
Manhã de primavera na Europa, ano de 1857. Bem cedo, chega à Livraria Dentu, na Galerie d'Orleans, no Palais-Royale, em Paris, uma carruagem trazendo os 1.200 exemplares da primeira edição de uma obra que abriria novos horizontes para a humanidade. Era o dia do lançamento de O Livro dos Espíritos, que se constitui no mais excelente lugar de ensinamentos sobre a existência e a natureza dos Espíritos e suas relações com o mundo corpóreo. Organizado metodicamente pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que em virtude de seu nome ser muito conhecido e respeitado pela comunidade científica, à época da publicação da obra, optou pelo pseudônimo Allan Kardec para que esta fosse conhecida não em virtude do seu nome, e sim, pelo conteúdo.
Composto num perfeito encadeamento de idéias, O Livro dos Espíritos foi organizado em sua primeira edição com 501 perguntas e respostas. Em 18 de março de 1860 foi publicada a segunda edição, definitiva, revisada e ampliada, com 1.019 perguntas e respostas. Nele, estão contidos os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, tais como transmitidos pelos próprios Espíritos, seus autores. Assim não se considera a obra de um homem, mas da espiritualidade. Allan Kardec, o Codificador, foi o grande escolhido para ser responsável em selecionar e organizar os itens em uma seqüência lógica, com bom senso e espírito crítico. É um livro que abre novas perspectivas ao homem, pelas interpretações que dá à vida, sob o prisma das Leis Divinas, eternas e imutáveis. Também pela revelação clara e objetiva das vivências sucessivas, num processo contínuo de crescimento, na busca do aperfeiçoamento através do aprendizado constante, pelo trabalho, pelas provas e pela correção dos erros. Seus ensinamentos conduzem o homem à redescoberta de si mesmo, fornecendo-lhe recursos para que compreenda, sem mistérios, quem é, de onde veio, e para onde vai.
Nas palavras do Espírito Casimiro Cunha transmitidas através da mediunidade de Chico Xavier, "Espiritismo é uma luz gloriosa, divina e forte, que clareia toda a vida e ilumina além da morte". Cento e cinqüenta e um anos se passaram desde aquela manhã de primavera e a chama viva da obra divina continua cada vez mais forte, expandido-se mundo afora! "É a claridade bendita do bem que aniquila o mal, o chamamento sublime da Vida Espiritual. Espiritismo é uma escola, e o mestre amado é Jesus". É o marco de uma Nova Era para a humanidade.