segunda-feira, 21 de abril de 2008


18 de abril, início de uma Nova Era
Desde 1996, através de projeto do deputado Nélter Queiroz, sancionado pelo então governador Garibaldi Alves, no Rio Grande do Norte foi oficializado 18 de abril como O Dia do Espírita. Não por acaso. Nessa data, no longínquo ano de 1857, era lançado O Livro dos Espíritos, obra básica da Doutrina Espírita.
Manhã de primavera na Europa, ano de 1857. Bem cedo, chega à Livraria Dentu, na Galerie d'Orleans, no Palais-Royale, em Paris, uma carruagem trazendo os 1.200 exemplares da primeira edição de uma obra que abriria novos horizontes para a humanidade. Era o dia do lançamento de O Livro dos Espíritos, que se constitui no mais excelente lugar de ensinamentos sobre a existência e a natureza dos Espíritos e suas relações com o mundo corpóreo. Organizado metodicamente pelo professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, que em virtude de seu nome ser muito conhecido e respeitado pela comunidade científica, à época da publicação da obra, optou pelo pseudônimo Allan Kardec para que esta fosse conhecida não em virtude do seu nome, e sim, pelo conteúdo.
Composto num perfeito encadeamento de idéias, O Livro dos Espíritos foi organizado em sua primeira edição com 501 perguntas e respostas. Em 18 de março de 1860 foi publicada a segunda edição, definitiva, revisada e ampliada, com 1.019 perguntas e respostas. Nele, estão contidos os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, tais como transmitidos pelos próprios Espíritos, seus autores. Assim não se considera a obra de um homem, mas da espiritualidade. Allan Kardec, o Codificador, foi o grande escolhido para ser responsável em selecionar e organizar os itens em uma seqüência lógica, com bom senso e espírito crítico. É um livro que abre novas perspectivas ao homem, pelas interpretações que dá à vida, sob o prisma das Leis Divinas, eternas e imutáveis. Também pela revelação clara e objetiva das vivências sucessivas, num processo contínuo de crescimento, na busca do aperfeiçoamento através do aprendizado constante, pelo trabalho, pelas provas e pela correção dos erros. Seus ensinamentos conduzem o homem à redescoberta de si mesmo, fornecendo-lhe recursos para que compreenda, sem mistérios, quem é, de onde veio, e para onde vai.
Nas palavras do Espírito Casimiro Cunha transmitidas através da mediunidade de Chico Xavier, "Espiritismo é uma luz gloriosa, divina e forte, que clareia toda a vida e ilumina além da morte". Cento e cinqüenta e um anos se passaram desde aquela manhã de primavera e a chama viva da obra divina continua cada vez mais forte, expandido-se mundo afora! "É a claridade bendita do bem que aniquila o mal, o chamamento sublime da Vida Espiritual. Espiritismo é uma escola, e o mestre amado é Jesus". É o marco de uma Nova Era para a humanidade.

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