quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Conselho da Alimentação Escolar de Severiano Melo visita escolas da Zona Rural

Membros do CAE – Conselho de Alimantação Escolar, visitaram nesta quarta feira, algumas escolas da Zona Rural de Severiano Melo. Durante as visitas os conselheiros conversaram com alunos, professores servidores sobre a situação da merenda em cada escola.

João Batista é Presidente do CAE

De acordo com João Batista, que é Presidente do Conselho, a situaçao da estocagem, da distribuição do cardápio semanal e da qualidade e gosto da merenda servida às crianças é considerada excelente, pois adotou-se a concepção de que as crianças devem estar bem alimentadas para que possam responder as expectativas do aprendizado.

Ivanaldo Lima, que é o Diretor do núcleo rural de ensino e que também acompanhou os conselheiros nas visitas, comenta que a regularidade na distribuição, assim como a qualidade dos alimentos, tem sido fundamental para que a merenda seja hoje um ítem elogiado pelos servidores e alunos beneficiários da merenda escolar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Apartir de hoje postaremos neste espaço, uma coluna que achamos essencial para todos os brasileiros, e esperamos que seja bom para você, caro leitor. Trata-se da coluna: o Presidente Responde. Publicada semanalmente no Jornal o Mossoroense, onde vários brasileiros de todos os cantos da pátria perguntam e o Presidente responde.



A todos, uma boa leitura!









Ricardo Ribamar Ribeiro, da comunidade de hansenianos da Colônia do Prata em Marituba (PA) - Ao parabenizá-lo por conceder uma pensão especial aos hansenianos, aproveito para solicitar maior agilidade na análise dos processos, já que há muitos hansenianos falecendo sem ter o prazer de desfrutar deste benefício.


Presidente Lula - Nós estamos reparando uma injustiça histórica. Desde 1930, por força de lei, as pessoas atingidas pela hanseníase eram internadas e isoladas compulsoriamente pelo Estado em hospitais-colônias. Mesmo com a revogação da lei, em 1976, a situação continuou informalmente até 1986. As condições eram de horror, como se ainda estivéssemos na Idade Média. Eu visitei várias colônias e mantive contato direto com esses homens e mulheres. É preciso acabar com a discriminação - a doença tem cura e as pessoas podem interagir com os doentes em tratamento. Em 2007, criamos uma pensão especial - no valor de R$ 752,00 - para os que foram internados à força até 1986. Nós e o próprio Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) estimamos que receberíamos 4 mil pedidos. Mas o número chegou a 10 mil. Do total de requerimentos, 3.415 já foram aprovados e 293, indeferidos. No final de 2008, nós aumentamos o número de relatores para que todos os requerimentos sejam analisados até dezembro de 2010.


José Ismael de Aguiar, 55 anos, desempregado de Abreu e Lima (PE) - A Lei de Anistia criada pelo ex-presidente Itamar Franco dava como certa aos trabalhadores a volta às empresas federais e estatais. Nós, funcionários dos Correios, estamos aguardando. Quando esses anistiados serão chamados?


Presidente Lula - A lei a que você se refere objetiva reincorporar os demitidos em função da reforma administrativa do governo Collor. Mesmo a lei tendo sido aprovada em 1994, a quase totalidade dos casos está sendo resolvida em nosso governo. Dos 1.114 pedidos recebidos de ex-empregados dos Correios, a Comissão Interministerial já anistiou 342 e homologou 420, que dependem agora de aprovação pelo Departamento Jurídico do Ministério do Planejamento. O total de ex-servidores federais, que entraram com requerimento, chega a 13 mil. Deste total, 6.778 pedidos já foram deferidos e 4.838 ex-funcionários reincorporados. Houve 1.762 pedidos indeferidos por várias razões, entre as quais, a demissão ter sido efetuada a pedido ou desligamento pelo Programa de Demissão Voluntária. A reincorporação dos anistiados depende de vários fatores, tais como a disponibilidade orçamentária do órgão e achar colocação para quem servia em órgão extinto. Já determinei que a análise de todos os casos seja concluída o mais rapidamente possível.


Francesco Marcolin, 56 anos, comerciante de Santo André (SP) - Com a promulgação da Lei do Aprendiz, o menor entre 14 a 16 anos só pode trabalhar como aprendiz. Mas é necessário estar cursando a 8ª série. Não seria melhor incentivar as empresas a admitirem esses garotos e colocá-los em escolas, antes que os traficantes os admitam como "soldados do tráfico"?


Presidente Lula - A Lei da Aprendizagem, de 2000, representa um grande avanço para os jovens da faixa etária entre 14 e 24 anos. Para começar, não há a exigência de estar cursando a 8ª série. O que a lei exige é que seja comprovada a frequência à escola, em qualquer série, para aqueles que ainda não concluíram o ensino fundamental. Há a garantia de renda e de formação profissional, sem comprometer os estudos e o desenvolvimento como pessoa. Quando regulamentamos a lei, em 2005, determinamos que todas as empresas de médio e grande porte contratem aprendizes na proporção de 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, do seu quadro de funcionários cujas funções exijam formação profissional. É uma oportunidade excepcional para um número de jovens entre 650 mil e dois milhões, que encontram dificuldades para entrar no mercado de trabalho formal.


Lamarck do Vale Oliveira, 19 anos, estudante de Sobral (CE) - Presidente, em que pontos o Bolsa Família exerce influência na educação?


Presidente Lula - A influência do Bolsa Família na educação é inquestionável. O programa beneficia 12 milhões de famílias com renda de até R$ 140,00 por pessoa. As condições para o recebimento dos benefícios, que variam de R$ 22,00 a R$ 200,00, são os cuidados com a saúde e a comprovação de frequência escolar dos filhos. Mais bem alimentados e com mais cuidados médicos, 17,1 milhões de crianças e jovens apresentam rendimento escolar muito mais expressivo. De acordo com dados do Cedeplar e IBGE, o índice de frequência escolar dos alunos de 7 a 14 anos atendidos pelo Bolsa Família é 3,6 pontos percentuais superior ao índice dos não-beneficiários. A PNAD revela outro dado importante: o índice de adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola caiu de 18,8%, em 2007, para 15%, em 2008. Agora, temos mais uma ação educacional no Bolsa Família. É o programa Próximo Passo, que visa abrir 172,5 mil vagas de qualificação profissional nas áreas de Turismo e Construção Civil. Trinta e quatro mil beneficiários já estão em sala de aula.


João Batista de Barros, 42, engenheiro de produtos de Manaus (AM) - Na juventude, fiz três cursos no Senai, inclusive o de torneiro mecânico. Hoje, sou engenheiro. Por que foram extintos os cursos técnicos do Senai para menores de 14 anos? Eles poderiam aprender uma profissão, paralelamente ao ensino fundamental.


Presidente Lula - Quero dizer que tenho muito orgulho de ter feito, como você, o curso de torneiro mecânico no Senai. Foi essa escola que me deu régua e compasso para traçar a minha trajetória de vida. Dou tanto valor ao ensino profissional que em meu governo estou construindo 214 escolas técnicas em todo o país, enquanto em mais de 90 anos tinham sido construídas apenas 140. Em relação ao Senai, não há qualquer restrição para o ingresso em cursos técnicos de nível médio de alunos com menos de 14 anos. O que há é a exigência de conclusão do ensino fundamental, o que se dá por volta dessa idade. Tanto não existe impedimento que há alguns alunos matriculados em cursos técnicos com 13 anos. É compreensível a exigência, uma vez que precisamos cumprir as etapas respectivas. Da mesma forma, para se fazer curso superior é preciso concluir o ensino médio. Quando entrei no Senai para fazer o curso de torneiro mecânico, eu tinha exatamente 14 anos - foi a melhor coisa que fiz na vida e no momento certo.


João Carlos, 23 anos, estudante de Goiânia (GO) - O IPI sobre veículos e eletrodomésticos da linha branca foi reduzido. Mas não há fiscalização. Os preços continuaram os mesmos e alguns até aumentaram. A ganância empresarial e o domínio financeiro sobre os órgãos públicos e seus fiscais é muito grande.


Presidente Lula - A desoneração não só provocou queda dos preços como foi um dos fatores que contribuíram para que o nosso país se tornasse um dos primeiros a sair da crise. A prova disso foram os aumentos expressivos das vendas. Um ou outro comerciante pode não ter reduzido preços, mas aí perdeu clientes para os concorrentes. Quem quis embolsar o valor da redução do IPI, acabou no prejuízo. Em plena turbulência, o Brasil foi o quinto país em número de carros vendidos. As vendas, de janeiro a setembro, superaram em 4,21% as do mesmo período do ano passado. Em setembro, as vendas de carros populares bateram o recorde histórico mensal: 309 mil unidades, 15% a mais do que no mesmo mês de 2008. Quanto aos produtos da linha branca, houve crescimento das vendas no varejo de até 30%. Alguns modelos de máquinas de lavar e de geladeiras chegaram a faltar nas lojas. As vendas de computadores devem fechar o segundo trimestre em 2,6 milhões de unidades, número que se equipara ao do primeiro trimestre do ano passado, bem antes da chegada da crise financeira.


A nota do PT sobre a mídia

Imprensa estrangeira e brasileira, dois olhares sobre um mesmo país

do site do PT


Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, a imprensa brasileira, em geral, tem procurado esconder os avanços sociais e econômicos do Brasil. Em contrapartida, nos Estados Unidos e na Europa, não se cansa de assinalar os êxitos do governo do PT e aliados.


No exterior, dá-se ênfase ao novo papel do País no mundo, à redução da pobreza e a outras conquistas. Lula foi chamado pela revista americana Newsweek de "o político mais popular do mundo", mas o tratamento que recebe no Brasil é o oposto.


A diferença de abordagem tem sido denunciada na Câmara por deputados do PT. "A imprensa brasileira virou um partido político e tem relações preferenciais com a oposição a Lula", denuncia o deputado Emiliano José (PT-BA). Segundo ele, a realidade é falseada e manipulada. "Há uma verdadeira distorção política e ideológica com a pretensão de controlar e influenciar o comportamento da população", afirma.


"Enquanto Lula e seu governo são celebrados em todo o mundo, quem lê a imprensa brasileira vai achar que existem dois ‘brasis' diferentes", observa Emiliano. Até o ex-presidente de Portugal, Mário Soares, percebeu a existência de duas "realidades" bem distintas, a do Brasil real e a mostrada pelos grupos de comunicação. Dois "países" que não se comunicam e se estranham.


O fenômeno da partidarização da mídia ocorre há décadas e coincide com mandatos de governos de caráter popular como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e, agora, Lula. "Hoje não se observam mais os manuais de redação que preconizam ouvir todas as partes envolvidas numa mesma matéria", sublinha Emiliano, que é jornalista e professor universitário aposentado de Comunicação Social.


Não falta má vontade. O deputado Fernando Ferro (PT-PE) lembra que, em junho, na Suíça, em evento na Organização Internacional do Trabalho, Lula foi aplaudido de pé, numa consagração reservada a poucos na história da entidade. No Brasil, porém, os jornais e emissoras de TV ignoraram o fato. "O Brasil e seu presidente estão ‘bombando', mas quem quiser se informar tem que procurar fontes externas de informação, com raras exceções", disse o parlamentar.


Outro caso é a superação, pelo Brasil, da turbulência econômica iniciada há um ano. O fato foi noticiado e comemorado por órgãos estrangeiros como o Le Monde, BBC, El País, Financial Times e The Economist, mas a mídia nacional relatou o fato tardiamente. "Sob o comando de Lula, ficamos praticamente blindados à crise, mas nossa imprensa tentou aterrorizar a população de que estaríamos no pior dos mundos", relembra Emiliano José.


Procura-se, sempre, criar notícias que levem ao pânico ou à distorção da imagem de um governo ligado aos interesses do povo, observa o deputado Pedro Wilson (PT-GO). "A imprensa brasileira é conservadora e, com sua abordagem distorcida, torna-se uma verdadeira ameaça à democracia. As oligarquias que detêm o controle dos meios de comunicação não toleram um governo popular", comenta.


O deputado Nilson Mourão (PT-AC) cita como exemplo de mau jornalismo brasileiro a cobertura sobre o abrigo dado pelo Itamaraty, na embaixada em Honduras, ao presidente deposto daquele país, Manuel Zelaya. "Enquanto o Brasil tinha a solidariedade da comunidade internacional, de instituições como a ONU e OEA e até do presidente dos EUA, Barack Obama, a mídia brasileira tratou a diplomacia do governo Lula como adepta de uma suposta atitude ilegal." diz.


Para os deputados do PT, as distorções atuais devem ser um dos eixos centrais da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em dezembro. "A democratização do Brasil supõe a democratização da comunicação, com informações confiáveis e a superação da concentração da propriedade no setor", afirma Pedro Wilson.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Vejam o Progresso do Brasil aí gente!

Governo já concluiu mais de 900 obras do Programa de Aceleração do Crescimento


O 8º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado nesta quinta-feira (8), aponta que 39% das obras monitoradas estão concluídas, de acordo com levantamento feito em agosto deste ano. São mais de 900 ações do programa já concluídas pelo governo federal.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que 52% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão com o andamento dentro do cronograma previsto pelo governo. Outras 7% das obras estão em situação de atenção e 2% em estágio preocupante. O restante (39%) das 2.393 ações monitoradas já foram concluídas.

Levado em consideração o desempenho do PAC em relação aos valores aplicados nas obras, o governo considera 70% em situação adequada, 7% em atenção e 1% em patamar preocupante. Os outros 22% dos investimentos são de obras concluídas.

Desde o início do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em janeiro de 2007, até agosto deste ano, os investimentos no programa do governo federal totalizam R$ 338,4 bilhões. O montante equivale a 53,6% do total previsto para ser aplicado até 2010.

As estatais contribuíram com R$ 107,1 bilhões, e o orçamento fiscal, com R$ 28,2 bilhões. O setor privado respondeu por R$ 83,6 bilhões do total. Os financiamentos ao setor público contabiliaram R$ 5,7 bilhões e os empréstimos à pessoa física chegam a R$ 113,8 bilhões. O item financiamento a pessoas físicas inclui, por exemplo, financiamentos habitacionais.

Entre as obras dentro do cronograma estão o trecho sul do Rodoanel de São Paulo, com perspectiva de 90% dos trabalhos concluídos até 30 de dezembro deste ano, e a ferrovia nova Transnordestina, com orçamento estimado de cerca de R$ 5,5 bilhões e data de conclusão projetada para 30 de setembro de 2011.

Clique neste link http://www.pt.org.br/portalpt/images/arquivos/apres_dilma_8%BAbalanco_pac_parte1.pdf para ver a apresentação da ministra Dilma Rousseff.
O colunista Maurício Dias, da Carta Capital, escreveu um artigo muito interessante e que faço questão de reproduzí-lo na integra para todos apreciarem. Vamos lá!



Irresponsabilidade tucana

09/10/2009 12:18:12

Como já era esperado, o senador tucano Tasso Jereissati apresentou um relatório contrário à entrada da Venezuela no Mercosul, proposta em um Contrato de Adesão que tramita no Congresso desde julho de 2006.
Na reunião da Comissão de Relações Exteriores do Senado, no dia 1º de outubro, quando Jereissati leu o parecer que fez, não apanhou ninguém de surpresa. Era uma carta já marcada. O relator, por exemplo, ausentou-se das sessões em que os depoentes apresentaram argumentos e informações divergentes dos palpites dele sobre a questão.
O que representam o relatório e o comportamento de Jereissati?
“Um ato hostil a um país com quem o Brasil tem aprofundado laços não apenas econômicos, mas também culturais e científicos. Lamentavelmente, o parecer não é apenas diplomaticamente equivocado. É também irresponsável”, responde o professor Fabiano Santos, coordenador do Núcleo de Estudos Sobre o Congresso (Necon/Iuperj), que faz acompanhamentos das comissões do Parlamento que tratam de temas relevantes para a inserção internacional do Brasil.

O "tenho jatinho porque posso" de costas para o interesse nacional

Segundo Fabiano Santos os dados do comércio entre Brasil e Venezuela nos últimos nove anos (gráfico) mostram “o tamanho da irresponsabilidade do relator”.
A aproximação comercial com a Venezuela é francamente favorável ao Brasil. Nos últimos dez anos, as exportações para a Venezuela aumentaram 858%, passando de 536,7 milhões de dólares, em 1999, para 4,6 bilhões de dólares em 2008. No ano passado, o Brasil teve um superávit comercial com os EUA de 1,8 bilhão de dólares. Com a crise, a Venezuela passou a representar 29% de todo o saldo da balança comercial brasileira. Dos 3 bilhões de dólares do saldo da balança, neste ano, 878 milhões de dólares vieram de negócios com os venezuelanos.
“A irresponsabilidade da rejeição do Protocolo de Adesão é ainda maior no campo político. O relatório de Jereissati, que evidencia uma forte preocupação com a fragilidade da democracia naquele país, sugere, como terapia, o isolamento político, negligenciando o potencial de contenção institucional que a inclusão ao Mercosul poderia ter, em um contexto em que tanto Chávez quanto a oposição se veem enredados em estratégias de radicalização política”, explica o coordenador do Necon.
Esse ponto provocou a indignação do senador Pedro Simon, durante acalorado debate com Jereissati. Em um momento de retorno aos seus melhores desempenhos na tribuna, Simon lembrou que “com a Venezuela dentro do Mercosul” haveria condição, na avaliação dele, “de garantir a democracia naquele país”.
Simon acredita que a posição do tucano Jereissati “favorece interesses contrários à integração continental, principalmente os norte-americanos”.
Mas não seria essa a motivação do senador Jereissati?