sábado, 8 de agosto de 2009

Certificação de educando do MOVA-Brasil acontecerá hoje em Severiano Melo
O Programa Mova Brasil realizará neste sábado, 08, a certificação de cinco turmas de alfabetização que concluíram no município de Severiano Melo nesta etapa do programa.
De acordo com o articulador do projeto em Severiano Melo, João do PT,
acotecerá na capela de Nossa Senhora da Saúde da comunidade de Ipoeira, apartir das 17:00 hs de hoje, a solenidade de certificação dos educandos.
João do PT informa que estarão presentes, além dos monitores e educandos, algumas autoridades, como é o caso da Coordenadora de Pólo, Eliane Bandeira e Silva; a Secretária de Eduacação, Maria Antonia; alguns parceiros como, o Prefeito municipal, Silvestre Monteiro; o Presidente do SINTRAF-Oeste, João do PT, o Presidente do Sindserpis, Leonildes Basílio; e o Ex Prefeito de Antonio Martins, José Júlio.
Os certificados serão entregues a todos os educandos que concluíram o processo de alfabetização nesta etapa.
Desde 2006, que o Programa Mova Brasil vem sendo desenvolvido em Severiano Melo, com diversas poarcerias envolvidas.

Participantes do Curso de Economia Solidária tambem receberão certificados hoje.

Aproveitando a solenidade de certificação do MOVA-Brasil, todos os participantes do curso de economia solidária realizado em meados do ano passado receberão certificados de participação das 200 hora/aula.

A informação é do monitor do curso João Batista. Segundo João, a experiêencia de economia solidária rendeu frutos positivos, uma vez que a comunidade se organizou e montou um projeto experiemntal de uma horta orgânica comunitária no período do curso, e hoje espera um recurso da ordem de R$ 51.000,00 do PDS - Programa de Desenvolvimento Solidáraio, para a contrução de uma horta de 400m² e a perfuração de um poço tubular, além da construção de uma cisterna com capacidade para 52.000m³ de água para o plantio das hortaliças na comunidade.

FARRA DAS PASSAGENS NO SENADO CHEGA AO RN

Com recursos do Senado, Rosalba autorizou 240 viagens em 300 dias

Crédito: Leopoldo Silva/ABr

Legenda: Rosalba autorizou viagens com recursos púlicos para destinos como Paris e Estrasburgo e hospedagens no Mofarrej e no Marina Park
Zhamara Mettuza - Repórter de Política

Matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira mostra que a senadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini Rosado (DEM) custeou passagens e hospedagens em viagens turísticas nacionais e internacionais para ela, parentes e amigos com verba pública. O jornal , em matéria com o título "Senadora usou cota aérea para turismo" afirma ter obtido mais de 320 páginas de cartões de embarque e comprovantes de passagens e hospedagem descontadas da cota da senadora de maio de 2007 a fevereiro de 2008, somando cerca de R$ 160 mil. A Folha diz que "Rosalba é o primeiro caso detalhado no Senado de descontrole no uso da cota aérea a vir a público. Em abril, foram dezenas de exemplos na Câmara, no escândalo conhecido como a \'farra das passagens\'".

Suplente do Conselho de Ética do Senado, Rosalba Ciarlini, bancou as despesas com recursos de sua cota aérea, criada para permitir deslocamento de congressistas no exercício da atividade parlamentar. O ato do Senado que regulamenta a concessão das passagens não prevê o uso da cota para pagamento de hotel. Segundo a Folha, foram mais de 240 viagens em menos de 300 dias - quase uma passagem por dia. "Mais da metade dos bilhetes (124) foi emitida em nome de membros das famílias Ciarlini e Rosado (sobrenome de seu marido, Carlos Augusto)".

A senadora financiou, por exemplo, a vinda de sua filha Karla e do genro alemão Jan Nabendahl de Frankfurt para Natal, em novembro de 2007, ao custo de R$ 5.813. Presenteou outro membro da família, Luana Rosado, e Tricia Maia com uma viagem para Lisboa, Barcelona e Paris, no valor de R$ 7.457. Em 29 de fevereiro de 2008, segundo o jornal, Rosalba viajou para Estrasburgo, cidade turística francesa, onde passou duas semanas. Os bilhetes custaram R$ 3.376. No requerimento para se ausentar do país, ela só informou atividades de interesse parlamentar entre 4 e 8 de março. A senadora também custou a hospedagem de seu filho Carlos Eduardo no Marina Park Fortaleza em junho de 2007. Nos dias 19 e 20 de julho, em pleno recesso, pagou a estada dela, do marido, do filho, do advogado Paulo de Tarso Fernandes, de Olindia Fernandes, no Gran Meliá Mofarrej ao custo de R$ 2.212,70.

"Rosalba é cria política do líder do DEM no Senado, o também potiguar José Agripino Maia, e está em primeiro lugar na corrida para o governo do Rio Grande do Norte, em 2010, de acordo com pesquisas encomendadas por seu partido", diz a reportagem da Folha de S. Paulo. Também de acordo com o jornal, até maio, o ato que regulamentava o uso da cota previa cinco bilhetes de ida e volta por mês para cada congressista, tendo como referência trechos (com tarifa cheia) que passam por Brasília, Rio e a capital do Estado do congressista. Por essa regra, a verba mensal de Rosalba era de cerca de R$ 22.400. O ato permitia acúmulo de recursos não usados, mas não abria a possibilidade para gastos com hospedagem nem custeio de viagens de turismo. Em abril, após a revelação de gastos considerados abusivos no Congresso, a Mesa editou nosso ato regulamentando o uso da cota. Foram criadas restrições, mas não foi aberta a hipótese de usar com estada.

Senadora prefere dar explicações por nota: "Verba era complementação da remuneração”

A reportagem de O JORNAL DE HOJE tentou contato esta manhã com a senadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), porém foi informada de que a parlamentar estava em reunião e não poderia prestar esclarecimentos sobre o uso da cota aérea para pagar passagens para viagens turísticas de familiares e de amigos. A senadora divulgou nota de esclarecimento informando ter entendido que a verba para passagens era complementação da remuneração e que, diante das regras em vigor, não teria cometido qualquer irregularidade ou ilegalidade.

"Quando cheguei ao Senado em fevereiro de 2007, havia diversas complementações da remuneração básica do senador, entre elas uma parcela para viagens. Esta parcela era paga mensalmente, e de acordo com a regra então vigente, importava em determinado valor mensal, que se não utilizado em um mês, ia sendo acumulado. Estes recursos ficavam à disposição do Senador e eram administrados pela empresa contratada com exclusividade pelo Senado, a agência Sphera Turismo. Se o senador tinha saldo nesta verba, podia ser utilizado livremente e a agência de viagem podia, inclusive, usá-lo para pagamento de hotéis. Como se vê, esta verba era, à época, entendida como uma complementação da remuneração e não havia, na regulamentação oficial, restrição a seu uso, nem mesmo com indicação de quem podia não podia receber passagens para viagens. Diante das regras então em vigor, não cometi qualquer ilegalidade ou irregularidade ao fornecer passagens a terceiros, já que estes recursos eram, à época, uma complementação de minha remuneração como senadora. Atualmente, depois que o Senado baixou restritiva ao uso dessa verba, ela não pode mais ser considerada complementação de remuneração, para uso livre, como se subsídio fosse. Evidentemente, depois dessa nova regulamentação, só eu mesma e assessores diretos podemos usar recursos dessa verba. Estou observando fielmente esta nova regulamentação", diz a nota de esclarecimento.

Cientista político constata "Confusão quanto às questões éticas na vida pública e na privada"

Na opinião do cientista político e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João Emanuel Evangelista, em casos como este da cota aérea para os senadores, o parlamentar deve avaliar pessoalmente se, mesmo sendo estando disponível a verba, o seu uso é ético ou moral. "Acho que nesse caso da senadora existe um problema de procedimento. Quando chega numa instituição nova, os assessores devem se inteirar dos procedimentos de rotina. Cabe a cada senador avaliar se os procedimentos sugeridos pela administração são eticamente justificáveis e aceitáveis ou não. Por mais que se argumente que era permitido, há uma responsabilidade em usar a verba pública para gastos com terceiros", opina o cientista político.

Ainda segundo ele, existe uma confusão quanto às questões éticas na vida pública e na privada. A separação do que ético na política e do ético na vida privada sempre gera complicações e diferentes entendimentos. Por isso, afirma ele, existe uma onda de denuncismo na imprensa. "Terminam jogando todos os políticos na vala comum. Como se nenhum político prestasse. No entanto, existem políticos honestos e que podem servir de exemplo. Políticos esses dos mais variados espectros ideológicos. Tanto da direita, da esquerda, quanto do centro", observa
.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Desigualdade e pobreza caíram no Brasil durante a crise, mostra estudo do Ipea

O Brasil conseguiu diminuir a pobreza e a desigualdade nas principais metrópoles, apesar dos reflexos da crise financeira internacional na economia. A constatação faz parte do estudo Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O estudo analisou a evolução dos índices de desigualdade e pobreza no Brasil em seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A expectativa de que a queda na produção e no emprego se repetiria em variáveis sociais, como ocorreu em outros períodos de crise, no entanto, não se confirmou.

Diferentemente do que aconteceu nos períodos de crise considerados no estudo – 1982 a 1983; 1989 a 1990; e 1998 a 1999, quando a inflexão econômica implicou aumento da pobreza nas regiões metropolitanas nacionais – não se observou crescimento na taxa de pobreza nem mesmo após o último trimestre de 2008, período em que os efeitos da crise internacional começaram a atingir o país.

Depois de ter aumentado entre agosto de 2002 e abril de 2003, a taxa de pobreza do Brasil metropolitano apresentou tendência de queda. Em março de 2002, 18,5 milhões de brasileiros estavam em situação de pobreza. Em junho de 2009 esse número havia baixado para 14,4 milhões. A diferença, de 4 milhões de pessoas, configura queda de 26,8% da taxa de pobreza, que passou de 42,5% para 31,1% no período.

Entre março de 2002 e junho de 2009, a região metropolitana que registrou maior queda no número de pobres (1,4 milhão) foi a do Rio de Janeiro, seguida por São Paulo (1,3 milhão) e Belo Horizonte (600 mil pessoas). Recife e de Salvador, que detêm as maiores taxas, retiraram da condição de pobreza 100 mil e 200 mil pessoas, respectivamente.

As regiões metropolitanas que diminuíram mais rapidamente a taxa de pobreza foram Belo Horizonte (35,5%), Porto Alegre (33,6%) e Rio de Janeiro (31,2%). Quedas menos intensas do que as da média nacional no período (26,8%) foram registradas em São Paulo (25,2%), Salvador (23,9%) e Recife (14,1%). Recife, por sinal, foi a região metropolitana com a mais alta taxa de pobreza em junho de 2009 (51,1%). Na outra ponta, está Porto Alegre, com a menor taxa (25,7%).

No conjunto das regiões analisadas, a taxa de pobreza caiu 2,8%, passando de 31,9% para 31%, na comparação entre outubro de 2007 a junho de 2008 e outubro de 2008 a junho de 2009. A maior queda ocorreu na região metropolitana de São Paulo (-3,9%), e a menor, na do Rio de Janeiro (-1,3%).Recife teve queda de 1,9%, Salvador e Porto Alegre, de 3,3%, e Belo Horizonte, de 3,5%.

Segundo o Ipea, as trajetórias convergentes de redução da desigualdade também não foram interrompidas nesse período, para o conjunto das seis regiões metropolitanas antes e durante a crise internacional. Se for feita uma comparação da média da desigualdade no período de outubro de 2007 a junho de 2008 com o de outubro de 2008 a junho de 2009, o índice de Gini [que mede o grau de distribuição da renda] apresentou queda de 0,4%, passando de 0,5044 para 0,5026. O índice é adotado pelo Ipea e varia de zero a 1, indicando maior desigualdade à medida que o valor se aproxima de 1.

Em junho de 2009, o índice de Gini ficou em 0,493, com o menor patamar nas seis regiões metropolitanas. Entre janeiro (0,514) e junho de 2009, o índice de Gini caiu 4,1%, a mais alta queda registrada desde o ano de 2002. Se o período analisado for de março de 2002 (0,534) até junho de 2009, a queda foi de 7,6%. Se for considerado o mês de mais alta medida de desigualdade, que foi dezembro de 2002 (0,545), a queda do índice até junho de 2009 foi de 9,5%.

Ipea (www.ipea.gov.br )


ESPIRITISMO E MEDICINA CAMINHAM JUNTOS

Pesquisadores afirmam que a fé e a ciência são fortes aliados no tratamento de algumas doenças. Com uma visão mais ampla, faculdades de medicina país afora já incluem na grade curricular a disciplina "Medicina e Espiritualidade".

Não se pode desprezar o pensamento do físico alemão Albert Einstein: "A ciência sem a religião é paralítica; a religião sem a ciência é cega". O Espiritismo ensina que a ciência e a religião são as alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e a outra as do mundo moral.

De acordo com Eliane Oliveira, professora do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenadora da disciplina Medicina e Espiritualidade, estamos em processo de intensa reflexão, onde a ciência se alia à espiritualidade por um mundo melhor.

"Principalmente com a física quântica, com a compreensão de que o universo é uma teia energética, onde todos estamos interligados, a Espiritualidade está em plena ascensão".

A dra. Marlene Nobre, presidenta da Associação Médico-Espirita do Brasil, afirma que a contribuição da Doutrina Espírita à medicina tradicional é enorme. "Primeiramente, ele muda a visão do mundo e do ser humano. Quando o médico espírita examina o paciente, sabe que tem diante de si uma alma imortal que está transitando, por alguns anos na Terra, vestindo um corpo físico e envoltórios espirituais, que vem sendo construídos ao longo de bilhões de anos e que adoecem segundo a lei de ação e reação. O médico sabe, portanto, que as doenças, em sua esmagadora maioria, estão relacionadas às imperfeições da alma e à lei do carma. E, principalmente, está consciente de que tem nos seus pacientes irmãos em humanidade aos quais compete servir, segundo os sentimentos de fraternidade exemplificados pelo Médico dos Médicos - nosso Mestre Jesus. O Espiritismo dá uma visão integral do ser humano: alma-mente-corpo e estimula o exercício da solidariedade entre todas as criaturas humanas".

A conceituada Universidade de São Paulo (USP) é uma das que criou o curso de extensão para a sua Faculdade de Medicina, denominado Medicina e Espiritualidade. O projeto foi elaborado pelo doutor Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra, mestre em Ciências e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e do Espiritismo. Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas.

Atualmente, nos Estados Unidos, mais de trinta cursos de medicina abordam a espiritualidade tanto através de palestras como de disciplinas obrigatórias no currículo acadêmico. O objetivo maior é a cura da alma através do conhecimento das crenças e de como a espiritualidade pode fazer parte de exames clínicos regulares.