quinta-feira, 22 de maio de 2008

Beneficiários de cisternas do P1MC receberão capacitação em GRH
Representantes de 40 famílias beneficiárias de cisternas da comunidade de Malhada Vermelha – Severiano Melo, receberão nos dias 24 e 25 próximos, uma capacitação sobre GRH – Gerenciamento de Recursos Hídricos. A capacitação é parte integrante do programa P1MC que visa o aprimoramento dos conhecimentos relativos aos cuidados com a água armazenada.
Na programação estão previstas atividades em grupo, além de palestras sobre diversos temas relacionados ao semi-árido, assim como sobre a utilidade, o manejo e cuidados com a água, uma vez que na comunidade citada, existe uma carência muito grande de água de qualidade.

Reunião onde foram escolhidas as familias

Dona Maria Ducarmo, que é moradora da comunidade, diz que apesar da comunidade ter o maior reservatório de água do município, as pessoas não estão preocupadas com a preservação deste líquido, e por isto, toda a água do açude é inadequada para o consumo humano. “Dá uma pena muito grande nós termos um mundo d’água deste aqui e não podermos usar para o consumo humano. Lembrar que este açude já abasteceu o município de Severiano Melo por diversos anos e agora está ai perdido, nos faz ficar tristes”, diz Dona Ducarmo.
A comunidade de Malhada Vermelha ficará bem abastecida com cisternas, uma vez que estão sendo viabilizadas 63 unidades, sendo 40 pelo P1MC e mais 23 cisternas pela SETHAS/MDS.


Perdoar para quê?
Em alguma época da existência, todo ser humano já foi severamente contrariado. Guardar mágoa, ódio, é como tomar veneno e esperar que o outro morra. Quem cultiva esses sentimentos embriaga de substâncias nocivas as células do próprio corpo, diz a ciência. Mas, há casos em que parece não haver perdão para o agressor. O comerciante Massataka Ota, mostrou que é possível: perdoou os homens que seqüestraram e assassinaram seu filho de 8 anos, Ives Ota.
Quando soube do assassinato do filho, Massataka conta que foi tomado pelo ódio e pela vontade de fazer justiça com as próprias mãos. Após três meses de revolta, resolveu mudar suas idéias. Decidiu provar para si mesmo que podia perdoar os seqüestradores. Preparou-se espiritualmente para enfrentar a difícil tarefa de ficar frente a frente com o assassino. Conta que na ocasião, não sentiu raiva e disse a ele: "É duro para um pai vir aqui. É fácil salvar um amigo, é difícil salvar um inimigo. Mas eu estou aqui pra te salvar. Eu conheci sua filha de cinco anos, e quero que você saiba que desejo para ela o contrário do que você fez com o meu filho. Quero que ela cresça, que tenha um casamento muito feliz e tenha muitos filhos". O algoz desabou em lágrimas. Massataka Ota afirma que desse dia em diante, passou a sentir um grande alívio.
Nos seus sábios ensinamentos, Jesus recomendava a prática ao perdão das ofensas. Que nos reconciliássemos com nossos inimigos enquanto estivéssemos com eles no caminho, evitando os aprisionamentos pelos laços da inimizade que podem prosseguir no além-túmulo. Às vezes, é difícil evitar que alguém resolva ser nosso inimigo; porém, o ideal é que nós não sejamos inimigos do outro. O Espírito Joanna de Ângelis através da psicografia do médium Divaldo Franco (livro: Libertação pelo Amor), nos alerta de que apesar da gravidade das ofensas e agressões sofridas, sempre mais infeliz é aquele que aos outros perturba. Qualquer tipo de ressentimento que se conserve, transforma-se em doença que agride aquele que o conduz, ao mesmo tempo em que vitaliza a ocorrência infeliz, mantendo-a sempre na memória e na emoção. Da mesma forma como se torna difícil esquecer o fato, o que exige um grande esforço da vontade, a sustentação da mágoa somente piora os efeitos no sistema emocional. O ódio, o ressentimento, o medo, o ciúme, o remorso afetam poderosamente o organismo. Cargas vibratórias danosas que são atiradas pela mente ao sistema nervoso central, irão afetar o aparelho circulatório com resultados negativos para o respiratório, ao tempo em que as glândulas endócrinas serão prejudicadas pelas energias captadas, encaminhando-as ao sistema imunológico que se desestrutura.
Quando recomendou que amássemos os inimigos, certamente não pretendia Jesus que tivéssemos para com eles a mesma ternura que se tem para um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Educandos de economia solidária receberam capacitação em horta orgânica
Neste sábado dia 17, os educandos do curso de economia solidária de Severiano Melo, bem como uma equipe de educandos de Itaú, receberam uma capacitação sobre horta orgânica comunitária.


35 educandos participaram da capacitação prática
A aula de campo aconteceu na comunidade da Ipoeira, e foi ministrada pelo técnico agrícola Antonio Dário do Centro Padre Pedro Neefs de Janduis. Dário fez inicialmente uma explanação acerca da importância de se produzir de forma orgânica, respeitando o meio ambiente e a vida humana, uma vez que neste tipo de produção não se usam agrotóxicos.

Antonio Dário aplicou conhecimentos em horta orgânica
Depois da parte teórica o mesmo ensinou, de forma simplificada, como construir um canteiro de horta orgânica. Segundo Dário, nada se perde em uma produção orgânica, pois todos os "restos" são reaproveitados pela natureza, que faz a decomposição e transforma-os em adubo de excelente qualidade.

Experiência prática
Os educandos estavam sequiosos de informações, uma vez que o grupo está com a idéia firme de dar prosseguimento ao projeto de formação da horta. "O que estava faltando na nossa comunidade era exatamente um projeto que viesse dar estímulo a geração de renda, e a horta comunitária atenderá as nossa expectativas, pois a produção será feita por todos os envolvidos", diz Maria Vera, que é educanda do curso de economia solidária da Ipoeira.
Dário se mostrou muito seguro ao repassar os seus conhecimentos, e disse que ficou impressionado com a vontade que a comunidade tem de realizar um projeto solidário através desta horta. "Fico muito feliz quando chegamos em uma comunidade e encontramos as pessoas interessada em ouvir sobre preservação do meio ambiente, e mais ainda, em criar de forma coletiva, oportunidades de geração de emprego e renda", conclui Antonio Dário.
Sindicalista destaca a importância da capacitação

O sindicalista João Batista, que é o monitor do curso de economia solidária, diz que a capacitação foi de extrema importância, uma vez que a comunidade está empolgada com a construção desta horta orgânica, além do que, as informações repassadas por Dário são o complemento dos estudos realizados na sala de aula, que estão voltados para a solidariedade através do associativismo e cooperativismo autênticos.
Presidente do Sintraf-Oeste João Batista
João ainda fala que o técnico será convidado a visitar a horta em breve, pois muitas informações precisarão ser vividas na prática, e isto só é possível com a assistência técnica. João não esquece de agradecer ao Sintraf-Janduis, que patrocinou a vinda do técnico para a capacitação.