sexta-feira, 30 de maio de 2008

Mais 40 cisternas para Severiano Melo
Hoje acontecerá mais uma reunião com as comunidades rurais de Severiano Melo para se discutir a escolha de 40 famílias para serem contempladas com cisternas do P1MC.
Presidente do Sintraf-Oeste e coordenador do Fórm João batista
A reunião acontecerá logo mais as 9:00 no CCI e contará com a presença de intergrantes do Centro Terra Viva de Mossoró, além do Sintraf-Oeste e do Fórum da Associações, na pessoa de João Batista (João do PT), Presidente e coordenador, respectivamente, assim como de famílias das comunidades rurais do município.
Segundo João Batista, através desta articulçaõ, e com esta discussão de hoje, Severiano Melo estará completando um número de 323 Unidades de cisternas de placas conquistadas, além de continuar buscando mais beneficios. "Só através de nossa gestão a frente do Fórum, já são 295 cisternas conquistadas, e continuaremos buscando, não só cisternas, mas todas as políticas públicas que tivermos acesso", completa João.

Milagres: será que acontecem mesmo?
Conforme os dicionários, a palavra milagre pode ser atribuída à ocorrência extraordinária que não se explica pelas leis da natureza. Para a maioria das religiões, é qualquer manifestação ativa da presença de Deus na história humana, que cause alteração dos fatos, de forma diferente do naturalmente esperado. O Espiritismo apresenta explicações mais voltadas ao uso da razão para a relação das coisas.
No pensamento das pessoas, milagre é o mesmo que fato sobrenatural. No sentido teológico, é a anulação das leis da natureza, pelas quais Deus manifesta seu poder. Uma de suas características é a de ser inexplicável e a Igreja se fundamenta nesse ponto, chegando a taxar de herege quem não admite crer nos milagres.
Todos os dias a ciência faz milagres aos olhos dos que têm pouco conhecimento. Se um homem está em morte aparente, mas há nele vitalidade adormecida e a ciência ou uma ação magnética venha a reanimá-lo, para as pessoas esclarecidas é um fato natural, mas aos olhos do ignorante, passará por miraculoso. Os séculos de ignorância foram ricos em milagres, porque tudo cuja causa era desconhecida passava por sobrenatural.
Fatos narrados no Evangelho até os dias atuais considerados milagres, pertencem na maioria à ordem dos fenômenos psíquicos, ou seja, aqueles que têm como causa primeira a capacidade do espírito. Jesus, com sua superioridade sobre os homens, agia em virtude do seu poder pessoal. Espírito Superior de ordem elevada, é reconhecido como um mensageiro direto da Divindade. Ligado ao corpo físico por laços estritamente indispensáveis, tinha uma visão espiritual em grau supremo em seu estado normal, o que atesta grande número de atos de sua vida, e que são explicados hoje pelos fenômenos magnéticos e pelo Espiritismo. Um exemplo que pode ser citado é a pesca milagrosa no lago de Genesaré, quando Jesus diz a Simão para avançar nas águas e lançar as redes, mesmo estando ele e os outros já cansados da noite improdutiva de trabalho. Pescaram quantidade tão grande que a rede se rompeu. Jesus não produziu espontaneamente peixes ali onde eles não existiam. Com sua visão espiritual aguçada, pôde ver onde os peixes estavam, e com segurança dizer que lançassem as redes.
Milagres como teologismo não existe. Deus não seria inteligente, fazendo uma Lei para depois tornar nula, para provar (a quem?) que tem superpoderes. Felizmente Ele é a Inteligência Suprema, conforme nos asseguram os Espíritos Superiores: "Não sendo necessário os milagres para a glorificação de Deus, nada no Universo se produz fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo como são perfeitas as Suas leis, não Lhe é necessário anulá-las".

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Agricultores do RN fazem passeata cobrando o governo
Cerca de 1.500 agricultores familiares vindos de 42 municípios do Rio Grande do Norte fizeram uma passeata nesta quarta para cobrar do governo do Estado o cumprimento de acordos já firmados na área de habitação e reivindicar novas ações. A manifestação foi parte da IV Jornada de Luta da Agricultura Familiar Potiguar.
Os manifestantes saíram às 9h da Rua Piancó, em Cidade da Esperança, e seguiram em direção à Governadoria com faixas, bandeiras e dois carros de som, ocupando toda a via da Avenida Capitão-Mor Gouveia. O trânsito no local foi organizado por dois batedores da Secretaria de Transporte e Trânsito Urbano (STTU) e por quatro viaturas do Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE).
A governadora Wilma de Faria e secretários receberam uma comissão formada por 10 representantes da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Fetraf-RN) e da Cooperativa de Habitação para Agricultores Familiares (Cooperhaf-RN).
Na pauta de discussões, os representantes apresentaram 31 pontos de reivindicação, para as áreas de reforma agrária, assistência técnica, habitação, saúde, educação, apoio á produção e comercialização além de questões relacionadas às enchentes. ``Hoje estamos percebendo que somos agricultores, mas também somos gente e queremos viver com dignidade'', disse a coordenadora de mulheres da Fetraf-RN, Maria Cícera Franco.
``Nossa principal reivindicação é o cumprimento por parte do governo estadual do convênio com a Cooperhaf-RN para construção de casas populares que foi firmado em 2007'', informou a secretária da Cooperhaf-RN, Yara Rocha. ``Também queremos que a governadora assine o termo de compromisso para construção de mais casas em 2008'', completou.
No total, 198 famílias deveriam ser beneficiadas pelo convênio firmado com governos Federal e Estadual em 2007. O programa prevê a construção de casas em 19 municípios do Estado, nas regiões do Trairi, Potengi, Alto Oeste, Mato Grande e região canavieira. Cada casa terá 45 metros quadrados e oito compartimentos, incluindo pomar e jardim. De acordo com o convênio, para cada casa o governo federal deveria entrar com a quantia de R$ 5.000, e o governo estadual com R$ 2.500. Mas por enquanto, apenas o governo federal liberou os recursos.
Das 198 casas, 80 já começaram a ser construídas e apenas 20 tiveram as obras concluídas. Para terminar o restante das obras, os agricultores familiares estão aguardando os recursos do governo do estado.
Na pauta de reivindicações, também está o cumprimento do convênio para 2008, que já foi firmado junto ao governo federal. Este ano, mais 516 casas devem ser construídas em 32 municípios. A Fetran também já começou as negociações para firmar o mesmo convênio nos próximos anos, até 2010.
Fonte: DN/ONLINE