Agricultores do RN fazem passeata cobrando o governo
Cerca de 1.500 agricultores familiares vindos de 42 municípios do Rio Grande do Norte fizeram uma passeata nesta quarta para cobrar do governo do Estado o cumprimento de acordos já firmados na área de habitação e reivindicar novas ações. A manifestação foi parte da IV Jornada de Luta da Agricultura Familiar Potiguar.
Cerca de 1.500 agricultores familiares vindos de 42 municípios do Rio Grande do Norte fizeram uma passeata nesta quarta para cobrar do governo do Estado o cumprimento de acordos já firmados na área de habitação e reivindicar novas ações. A manifestação foi parte da IV Jornada de Luta da Agricultura Familiar Potiguar.
Os manifestantes saíram às 9h da Rua Piancó, em Cidade da Esperança, e seguiram em direção à Governadoria com faixas, bandeiras e dois carros de som, ocupando toda a via da Avenida Capitão-Mor Gouveia. O trânsito no local foi organizado por dois batedores da Secretaria de Transporte e Trânsito Urbano (STTU) e por quatro viaturas do Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE).
A governadora Wilma de Faria e secretários receberam uma comissão formada por 10 representantes da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Fetraf-RN) e da Cooperativa de Habitação para Agricultores Familiares (Cooperhaf-RN).
A governadora Wilma de Faria e secretários receberam uma comissão formada por 10 representantes da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Fetraf-RN) e da Cooperativa de Habitação para Agricultores Familiares (Cooperhaf-RN).
Na pauta de discussões, os representantes apresentaram 31 pontos de reivindicação, para as áreas de reforma agrária, assistência técnica, habitação, saúde, educação, apoio á produção e comercialização além de questões relacionadas às enchentes. ``Hoje estamos percebendo que somos agricultores, mas também somos gente e queremos viver com dignidade'', disse a coordenadora de mulheres da Fetraf-RN, Maria Cícera Franco.
``Nossa principal reivindicação é o cumprimento por parte do governo estadual do convênio com a Cooperhaf-RN para construção de casas populares que foi firmado em 2007'', informou a secretária da Cooperhaf-RN, Yara Rocha. ``Também queremos que a governadora assine o termo de compromisso para construção de mais casas em 2008'', completou.
No total, 198 famílias deveriam ser beneficiadas pelo convênio firmado com governos Federal e Estadual em 2007. O programa prevê a construção de casas em 19 municípios do Estado, nas regiões do Trairi, Potengi, Alto Oeste, Mato Grande e região canavieira. Cada casa terá 45 metros quadrados e oito compartimentos, incluindo pomar e jardim. De acordo com o convênio, para cada casa o governo federal deveria entrar com a quantia de R$ 5.000, e o governo estadual com R$ 2.500. Mas por enquanto, apenas o governo federal liberou os recursos.
Das 198 casas, 80 já começaram a ser construídas e apenas 20 tiveram as obras concluídas. Para terminar o restante das obras, os agricultores familiares estão aguardando os recursos do governo do estado.
Na pauta de reivindicações, também está o cumprimento do convênio para 2008, que já foi firmado junto ao governo federal. Este ano, mais 516 casas devem ser construídas em 32 municípios. A Fetran também já começou as negociações para firmar o mesmo convênio nos próximos anos, até 2010.
``Nossa principal reivindicação é o cumprimento por parte do governo estadual do convênio com a Cooperhaf-RN para construção de casas populares que foi firmado em 2007'', informou a secretária da Cooperhaf-RN, Yara Rocha. ``Também queremos que a governadora assine o termo de compromisso para construção de mais casas em 2008'', completou.
No total, 198 famílias deveriam ser beneficiadas pelo convênio firmado com governos Federal e Estadual em 2007. O programa prevê a construção de casas em 19 municípios do Estado, nas regiões do Trairi, Potengi, Alto Oeste, Mato Grande e região canavieira. Cada casa terá 45 metros quadrados e oito compartimentos, incluindo pomar e jardim. De acordo com o convênio, para cada casa o governo federal deveria entrar com a quantia de R$ 5.000, e o governo estadual com R$ 2.500. Mas por enquanto, apenas o governo federal liberou os recursos.
Das 198 casas, 80 já começaram a ser construídas e apenas 20 tiveram as obras concluídas. Para terminar o restante das obras, os agricultores familiares estão aguardando os recursos do governo do estado.
Na pauta de reivindicações, também está o cumprimento do convênio para 2008, que já foi firmado junto ao governo federal. Este ano, mais 516 casas devem ser construídas em 32 municípios. A Fetran também já começou as negociações para firmar o mesmo convênio nos próximos anos, até 2010.
Fonte: DN/ONLINE
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