sábado, 19 de setembro de 2009

Vereador homenageia Jota Pinheiro durante a sessão

O Vereador João do PT fez uma homenagem ao amigo Jota Pinheiro, falecido há oito dias. João leu uma mensagem e em seguida teceu, emocionado, alguns comentários acerca do amigo, que segundo o Edil, era uma pessoa singular. “O que acabei de ler retrata o que sinto e não tenho condições de expressar. Esta mensagem eu encontrei pronta, porém fiz algumas adaptações que julguei necessárias. Ela retrata o meu sentimento verdadeiro”, comentou o Vereador.

Meu amigo Jota Pinheiro

Outros vereadores também comentaram a morte de Jota Pinheiro. Destacando-se, porém, o vereador Gilson carvalho, que era muito amigo do radialista. “Éramos quase como irmãos, não conto os dias em que ficamos, eu ele e o Pastor, conversando até altas horas em frente a minha casa. No reencontro com o Pastor, percebemos o desconforto da ausencia de Jota”, disse emocionado o Edil. E conclui referindo-se a falta do amigo inseparável, “eu e o Pastor analisamos que agora é como fossemos apenas um e meio cada”.

Segue na íntegra a mensagem lida por João do PT na Câmara:

Morrer é voltar para casa

Quando a morte chegou, com sua bagagem de mistérios, trouxe junto divergências e indagações.

Afinal, quando os olhos de J. Pinheiro se fecharam para a luz, o coração silenciou e a respiração cessou, teria morrido junto a sua essência humana?

Materialistas negam a continuação da vida. Mas os espiritualistas dizem que sim, a vida prossegue além da sepultura.

E eles têm razão. Há vida depois da morte. Vida plena, pujante, encantadora.

Prova disso? As evidências estão ao alcance de todos os que querem vê-las.

Bastava olhar o rosto de nosso irmão e amigo Jota que faleceu e víamos claramente que faltava algo: a alma já não mais estava ali.

O Espírito deixou o corpo feito de nervos, sangue, ossos e músculos. Elevou-se para regiões diferentes, misteriosas, onde as leis que prevalecem são as criadas por Deus.

Como acreditar que somos um amontoado de células, se dentro de nós agita-se um universo de pensamentos e sensações?

Não. Nós não morreremos junto com o corpo. O organismo voltará à natureza - devolveremos à Terra os elementos que recebemos – mas o Espírito jamais terá fim.

Janilton viverá para sempre, em dimensões diferentes desta porque é imortal. O sopro que o anima não se apaga ao toque da morte.

Prova disso está nas mensagens de renovação que vemos em toda parte.

Ou você nunca notou as flores delicadas que nascem sobre as sepulturas? É a mensagem silenciosa da natureza, anunciando a continuidade da vida.

Como sabemos, J. Pinheiro viveu valorizando a família, o respeito ao próximo, a ética, e amor. A prova disso, tivemos no dia de suas exéquias. O cortejo fúnebre foi belamente acompanhado, como nunca se viu em nosso município, por milhares de amigos seus. Por isso, a morte é apenas o fim de um ciclo. A volta para casa.

Com a consciência pacificada, o coração em festa, o homem de bem, J. Pinheiro, fechou os olhos do corpo físico e abriu as janelas da alma.

Do outro lado da vida, a multidão de seres amados que foram antes dele o aguardavam.

Os parentes e amigos que morreram antes estavam lá, para abraços calorosos, beijos de saudade, sorrisos de reencontro.

No dia de sua morte física, as lágrimas podem até terem regado o solo dos túmulos e até terem respingado nas flores, mas houve felicidade para ele que se foi em paz.

Ele vai descobrir um mundo novo, há muito esquecido. Descobrirá que é amado e experimentará um amor poderoso e contagiante: o amor de Deus.

Depois daquele momento em que os olhos se fecharam no corpo material, uma voz ecoou na alma que acabou de deixar a Terra.

E disse, suave: Vem, sê bem-vindo de volta à tua casa.


* * *


A morte tem merecido considerações de toda ordem, ao longo da estada do homem sobre a Terra.

É fenômeno orgânico inevitável porque a Lei Divina prescreve que tudo quanto nasce, morre.

A morte não é pois o fim, mas o momento do recomeço.

Pensemos nisso.

Do estimado irmão,

João do PT.


Texto do momento.com (adaptação de João do PT)

Engenheira do Banco Paulista recebeu casas em Severiano Melo

Na quinta feira, 17, a engenheira do banco paulista visitou o municipio de Severiano Melo e vistoriou as dez unidades habitacionais do PSH 2007 construídas pelo Banco através da Cooperhaf em parceria com o Sintraf-Oeste.

Durante a visita a engenheira fotografou todas as casas, fez anotações e informou que tudo estava dentro do padrão exigido pelo banco.

A visita foi acompanhada de perto pelo Presidente do Sintraf-Oeste, João do PT, que informou que em breve, talvez ainda este mês, seja feita uma reunião com os beneficiários do PSH 2008, afim de providenciar a construção das novas casas.

O Sintraf-Oeste foi responsável pela mobilização de 67 agricultores familiares de São Francisco do Oeste, Taboleiro grande, rodolfo Fernandes, Itaú e Severiano melo para o PSH 2008 que terão suas casas iniciadas em breve.

Em Severiano Melo serão construídas 27 unidades na próxima etapa.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

VALE A PENA LER!

José Agripino mentiu
sem precisar ser torturado


Antônio Capistrano escreveu no site o Vermelho sobre a estapafúrdia afirmação de José Agripino a O Mossoroense de que nunca havia apoiado a ditadura militar. Eis o seu fundamentado artigo: O senador José Agripino concedeu uma entrevista, no último domingo, 13, ao jornalista Bruno Barreto, editor político do jornal O Mossoroense. Indagado se ele se arrependeu de ter apoiado o Regime Militar, ele respondeu: "Eu não apoiei o Regime Militar. Nunca apoiei o Regime Militar. Pelo contrário. Eu fui prefeito no final do Regime Militar. Eu teria razões para me orgulhar de ter sido artífice da transição e da redemocratização. Ao romper com o meu partido, passando a apoiar, no Colégio Eleitoral, o nome de Tancredo Neves para presidente da república, do ponto de vista político e administrativo paguei um preço alto, na época eu era governador e muito do que estava comprometido de verbas para a minha ação no governo, foi cortada. Além do desgaste político de apoiar o mesmo candidato do meu adversário Aluízio Alves". Essa é a versão do senador José Agripino Maia. Mas, a verdade é outra. Existem alguns equívocos ou inverdades nessa história. Vamos aos fatos. José Agripino foi escolhido, pela Assembleia Legislativa, prefeito de Natal em 1979, portanto, em pleno Regime Militar e não no final do Regime como ele disse na entrevista. O seu nome foi encaminhado para ser homologado pelo Poder Legislativo Estadual, pelo seu primo Lavoisier Maia que substituiu o seu pai, Tarcísio Maia, no Governo do Estado. Vale salientar, os dois foram nomeados governadores pelo Regime Militar com a concordância de Aluízio Alves, naquele momento seu correligionário político (quem não se lembra da famosa "Paz Pública", que resultou na escolha de Lavoisier Maia para o Governo do Estado, Geraldo Melo para vice-governador, Jessé Pinto Freire para o Senado e José Agripino Maia para prefeito da capital?). José Agripino exerceu a função de prefeito biônico de Natal de 1979 a 1982. O Regime Militar implantado em 1964 teve como último presidente o general João Baptista Figueiredo, que governou até 1985, portanto Zé Agripino Maia foi prefeito de Natal durante o Regime Militar. Só para lembrar: Tarcísio Maia foi nomeado governador biônico, substituindo Cortez Pereira, que era biônico também, por indicação do general Golbery do Couto e Silva, com o apoio decisivo de Aluízio Alves, que vetou o nome de Dix-huit Rosado Maia, um dos cotados para o cargo. A escolha se deu em 1974. Aluízio ainda participou da indicação do vice, indicando o médico e ex-reitor da UFRN, Genibaldo Barros. Outro fato narrado pelo senador que merece um esclarecimento, a sua eleição para o governo em 1982 e a derrota de Aluízio Alves. Aluízio era um candidato considerado por muitos, imbatível. Zé Agripino não disse, na entrevista, que essa eleição foi viciada por uma legislação eleitoral casuística que dificultou a escolha livre do cidadão. O Regime Militar criou o voto vinculado, de vereador a governador só podia votar em candidato do mesmo partido, além da figura do senador biônico. Tudo com um objetivo, prejudicar a oposição, principalmente no Nordeste. Cito como exemplo os casos de Aluízio Alves, no Rio Grande do Norte e o de Marcos Freire, em Pernambuco. Os dois estavam disparados na preferência popular, mas foram derrotados pela legislação eleitoral imposta pelo governo militar. O filho de Tarcísio Maia, José Agripino Maia foi o candidato de Figueiredo ao Governo do Estado, Carlos Alberto de Souza foi o escolhido para concorrer uma vaga ao Senado e o velho Dinarte Mariz, já no fim da sua liderança política, foi contemplando com a vaga de senador biônico. Carlos Alberto que era deputado federal foi premiado por ter sido relator da CPI do atentado terrorista ao Rio Center, fato ocorrido no Rio de Janeiro e, como relator inocentou os militares envolvidos nesse ato. Além da vaga de senador, Carlos Alberto ganhou a concessão de um canal de televisão. Portanto, José Agripino Maia surgiu na política potiguar graças ao Regime Militar de 1964, ele é filho político desse período da história brasileira, ele não pode negar a sua origem e trajetória política, pode até renegar a ditadura militar, mas não pode simplesmente dizer que não foi beneficiário do Regime Militar, ele e a sua família. O ex-governador Aluízio Alves, nesses últimos 50 anos, o maior líder político do Rio Grande do Norte, conta essa história, bem direitinho, no seu relato: "O que eu não esqueci", livro publicado em 2001 pela editora Leo Christiano Editorial - RJ. Agora, o senador não explicou o porquê da divisão dos Maias no colégio eleitoral que escolheu o último presidente de forma indireta. Tarcísio Maia ficou com Mário Andreazza; Lavoisier Maia, com Paulo Maluf e, José Agripino Maia com Tancredo Neves. Qualquer um que fosse eleito, os Maias ficariam por cima. Não se pode negar a história. Sei que ela é feita pelos vencedores e que as versões às vezes valem mais do que os fatos, mas, a verdade é essa, José Agripino Maia não pode desvencilhar a sua história política da ditadura militar, ele é fruto, por obra e graça, do Regime Militar. Claro que ele tem seus méritos, soube consolidar uma liderança que se iniciou biônica e depois se popularizou com a força e os instrumentos do poder.


Mas... Tem mais
É bom lembrar que José Agripino herdou as bases de Dinarte Mariz, o ícone do apoio à ditadura militar. Quem não lembra da charge do Cartão Amarelo na capa do Poti que trazia Dinarte Mariz arrancando Tarcísio Maia do túmulo? Que a nomeação do seu pai governador biônico teve também grande influência do seu tio João Agripino, ex-governador da Paraíba, velha raposa da velha UDN e que foi ministro de Jânio Quadros, mas apoiou o golpe militar, como se pode constatar na Wikipédia, quando da derrubada de Jango. Que quando José Agripino foi candidato a governador em 1982, o presidente Figueiredo declarou à imprensa potiguar que para eleger seus candidatos o governo poderia cometer alguns pecados. E que naquela ocasião o advogado e jornalista Jayme Hipólito, no mesmo O Mossoroense, onde ele declarou que não apoiou a ditadura militar, que "pecado" no plano administrativo é sinônimo de "peculato", que é sinônimo de corrupção, que, como sabemos, correu solta para elegê-lo governador. Peculato, no Aurélio, quer dizer: Delito praticado pelo funcionário público que, tendo, em razão do cargo, a posse de dinheiro, valor, ou qualquer outro móvel, público ou particular, deles se apropria, ou os desvia, em proveito próprio ou alheio, ou que, embora não tenha posse desses bens, os subtrai ou concorre para que sejam subtraídos, usando das facilidades que seu cargo proporciona: William Shakespeare já dizia: "Alguns se elevam pelo pecado, outros caem pela virtude". Foi assim que Dilma "caiu", jargão da esquerda para os militantes que iam presos durante a ditadura. E na virtude manteve-se mesmo sob tortura, pois teve a dignidade de mentir para salvar vidas dos companheiros. Ser fraco é falar a verdade. Cristo sob tortura não afirmou nem ser o Rei dos Judeus. "Tu o dizes", a resposta à tortura psicológica que se seguiu à tortura física. José Agripino agora mente sem precisar de tortura. Nada mais natural para alguém que se elevou pela força do pecado.


FONTE: www.defato.com/crispiniano.php

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vereadores de Severiano Melo mantiveram o Veto às emendas da LDO

Na última Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Severiano Melo, ocorrida na sexta feira 11 de setenbro, os Vereadores mantiveram os vetos às emendas da LDO encaminhados pelo Executivo à Camara. Por 04 votos a tres as emendas foram retiradas do texto a ser promulgado.

Os vetos forma amplamente debatidos pelos edis. O Vereador petebista Gilson Carvalho defendeu insistentemente a derrubada dos vetos. Segundo o Edil, emendar a LDO e depois ser a favor do veto do Prefeito é um absurdo. Porém, o mesmo não se ateve ao complexo erro cometido pelos Vereadores que fizeram as emendas, visto que , de acordo com a modificação do Art. 18 o município estaria obrigado a gastar 62% com pagamento de pessoal, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê que o limite é 60% para estes gastos.

O Lider do Governo, Vereador João do PT, que assumiu a vaga depois das emendas terem sido enviadas ao Executivo, votou pela manutenção do veto, pois segundo ele, de acordo com análise mais aprofundada, não poderia concordar em ser responsabilizado futuramente pela indução do Executivo a uma infração a Lei de Responsabilidade Fiscal.