sexta-feira, 20 de maio de 2011


                                                                                                                                                                                      

COMUNICADO
Balanço da VII Jornada de Lutas da Agricultura Familiar Potiguar

            Ontem, 19 de maio de 2011, os trabalhadores e trabalhadoras do campo potiguar mais uma vez fizeram história. Articulados e irmanados à sua categoria em todos os estados brasileiros, realizaram a VII Jornada de Lutas da Agricultura Familiar Potiguar. Organizados por seus Sindicatos (SINTRAFs) e sua Federação estadual (FETRAF-RN), mais de 2 mil agricultores e agricultoras familiares caminharam pelas ruas da capital potiguar, lembraram para a população a importante contribuição que a Agricultura Familiar dá para a sociedade brasileira e negociaram com a governadora sua pauta de reivindicações e proposições.

            Durante a caminhada, que foi da rodoviária de Natal até o Centro Administrativo do governo do estado, homens, mulheres, jovens e crianças de 50 municípios do RN gritaram palavras de ordem e expressaram suas propostas em cartazes, faixas e bandeiras. Em todo o percurso, receberam muitas manifestações de apoio de grupos de trabalhadores do comércio e da construção civil e da população em geral.

            A principal mensagem trazida do campo para a cidade pode se resumir numa das frases mais ouvidas no movimento de ontem:
“Agricultura Familiar: quem não vive dela, depende dela para bem viver”
Segundo dados do último Censo Rural do IBGE, cerca de 80% dos alimentos básicos que os brasileiros comem, seja no interior, seja nas grandes cidades, são produzidos pelos agricultores e agricultoras familiares. Daí o lema da FETRAF: “Agricultura Familiar – As Mãos que Alimentam a Nação”. E o que é mais importante: os alimentos da agricultura familiar, em geral, são produzidos de forma mais natural, mais ecológica, sem grandes impactos sobre a natureza (solos, água, ar, plantas, etc). Trata-se de uma forma de produção de alimentos mais adequada à saúde e à sustentabilidade do planeta, uma produção naturalmente capaz de existir livre da infestação de insumos químicos (agrotóxicos, venenos...), tão agressivos e prejudiciais à saúde humana, animal e ao meio ambiente em geral. Além disso, é a AF o setor de maior produtividade e que mais ocupa e emprega a mão-de-obra do campo brasileiro!

            Por tudo isso, os agricultores e agricultoras, em seu movimento nas ruas da capital, caminharam de cabeça erguida, conscientes do seu valor e de sua importância para o bem estar e o desenvolvimento sustentável da nação brasileira. E foram cobrar políticas públicas do Estado para a categoria que estejam à altura de sua importância estratégica.

            Foi imbuído deste espírito de resgate e valorização de sua identidade e dignidade que os líderes do movimento foram se encontrar com a governadora do RN. Presenças destacadas também da agricultora familiar Rosane, de Santa Catarina, diretora nacional da CUT e da FETRAF Brasil, do Dep. Fernando Mineiro e da representação da Dep. Fátima Bezerra, através de seu assessor Olavo Athaíde. Devemos registrar as importantes mediações realizadas pelos parlamentares Sen. Paulo Davim, Dep. Mineiro e Dep. Fátima junto à governadoria para concretizar essa audiência com a governadora.

            A pauta de reivindicações e proposições, que foi entregue ao governo quinze dias antes, teve mais de 40 itens e foi composta de demandas nas áreas de reforma agrária, educação, saúde, habitação e produção e comercialização. A governadora, junto com os secretários de agricultura, o de reforma agrária e o presidente da EMATER agendaram com a FETRAF uma sequência de reuniões de trabalho com as suas secretarias e mais a de educação, a de saúde e a de ação social, para fins de aprofundar as pautas específicas de cada área e dar os devidos encaminhamentos de soluções. As reuniões acontecerão entre os dias 30 de maio e 09 de junho próximos. Para o dia 10 de junho a governadora fará uma reunião com seus secretários para tomar as decisões e encaminhamentos definitivos com relação à pauta da FETRAF-RN.

            A questão do convênio da FETRAF com o governo estadual para a auto-construção assistida de 173 casas rurais, como uma demanda mais urgente, foi tratada de forma diferenciada. Ficou comprovado que o Rio G. do Norte está na iminência de perder R$ 865.000,00 (oitocentos e sessenta e cinco mil reais), depositados pelo governo federal desde 2009, porque o governo do RN não depositou R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) de contra-partida para cada casa. O prazo final para se entregar as casas devidamente construídas é final de julho próximo. Portanto, a governadora precisa depositar sua parte nos próximos dias, ou então será responsável pela perda de quase 1 milhão de reais para o estado e pelo prejuízo de cerca de mil pessoas que já depositaram a sua contra-partida familiar. Isso, diretamente, porque indiretamente essa falta de cumprimento de repasse do governo estadual está impossibilitando que a FETRAF-RN execute junto à Caixa Econômica Federal novas casas rurais pelo Minha Casa, Minha Vida para centenas de famílias que já estão com seus processos prontos só esperando pela solução do referido impasse!

            Neste sentido, a governadora assumiu o compromisso de que não iria permitir que as famílias e o RN perdessem tal benefício e que, para isso, iria efetuar o repasse integral da contra-partida que lhe cabe. Agendou uma reunião urgente entre a FETRAF, a SETHAS e a CEHAB para a próxima segunda-feira, para acertar o cronograma de repasse dos R$ 432.500,00 (quatrocentos e trinta e dois mil e quinhentos reais) que cabe ao governo do estado.

            Assim, com esse desfecho favorável, o grande e belo movimento desta quinta-feira (19.05.2011) mostrou para os governos e pra toda sociedade potiguar que a FETRAF-RN já tem sua consolidação confirmada enquanto organização legítima, representativa e propositiva da categoria dos trabalhadores e trabalhadoras da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte.

            A todas e todos que contribuíram com a realização de mais esse momento de luta e afirmação da classe trabalhadora, nosso muito obrigado!
Natal (RN), 20 de maio de 2011.


A Diretoria da FETRAF-RN

quarta-feira, 18 de maio de 2011


Representantes do Sintraf de Severiano Melo vão participar da VII Jornada de Lutas da Agricultura Familiar Potiguar.




O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Sintraf) de Severiano Melo, João Batista de Carvalho (João do PT) , juntamente com 20 representantes do Sintraf estarão participando nesta quinta-feira (19), em Natal, de uma grande mobilização estadual da VII Jornada Nacional de Lutas da Agricultura Familiar Potiguar.
Segundo João do PT a partir das 8:30h acontecerá uma caminhada com saída da sede da FETRAF-RN até a governadoria com a participação de 2 mil agricultores e agricultoras familiares e assentados de todas as regiões do Estado. Na oportunidade deverá acontecer uma audiência com a direção da FETRAF-RN, com a governadora Rosalba Ciarline e secretários estaduais.


Já na parte da tarde está programada duas audiências na Caixa Econômica Federal e na Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) do Rio Grande do Norte. Em todas as audiências será discutida a pauta entre pela FETRAF-RN aos órgãos governamentais do governo estadual e federal.
Da região do Médio Oeste vão participar do evento em Natal um total de 112 participantes dos municípios de São Francisco do Oeste, Itaú, Severiano Melo, Rafael Godeiro, Janduís, Apodi, Messias Targino, Campo Grande, Patu, Paraú, Felipe Guerra e Olho D´Água dos Borges que são ligados a FEFRAF-RN. A Coordenadora Nacional da FETRAF Brasil, Elisângela dos Santos Araújo já confirmou presença na mobilização.

FETRAF-RN – FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES(AS) NA AGRICULTURA FAMILIAR DO RN VAI REALIZAR SUA VII JORNADA DE LUTAS DIA 19 DE MAIO

A FETRAF-RN- Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familair do Rio Grande do Norte vai realizar sua VII Jornada de Lutas da Agricultura Familiar no próximo dia 19 de maio de 2011, na Capital de Natal. A Direção da Federação está organizando todos os procedimentos para realizar uma marcha com 2.000(dois mil agricultores(as) familiares) e lideranças da agricultura familiar de 50 (cinquenta) municípios do Estado do Rio Grande do Norte. A marcha está programada para sair às 09:00 horas da Sede da FETRAF na Rua Piancó no Bairro da Cidade da Esperança, seguindo até à Governadoria do RN, onde uma Comissão de Diretores(as) da FETRAF será recebida pela Governadora Rosalba Ciarline para negociação da pauta de reivindicações, a qual já foi entregue antecipadamente em várias secretarias do Governo e também na Casa Civil. Na pauta da FETRAF consta solicitações nas áreas de Saúde,Educação,Reforma Agrária e Crédito Fundiário,Habitação Rural, Produção e Comercialização,Recursos Hídricos,Agroecologia e demais políticas sociais em benefício dos agriccultores(as) familiares do RN.
Esperamos que a Governadora Rosalba Ciarline nos receba e atenda as nossas reivindicações,pois, são legítimas da classe trabalhadora da agricultura familiar que produz 70% dos produtos da cesta básica no Brasil e é quem dá segurança alimentar em nosso País. Declarou assim, José Mota da Silva Júnior, Coordenador de Políticas Sociais da FETRAF-RN.
Escrito por: José Mota da Silva Junior (Coordernador de Políticas Socias da FETRAF/RN)

José Agripino perdeu uma boa 
oportunidade de ficar de bico calado


O senador José Agripino, aquele que o vereador Fernando Lucena, de Natal, chamou, sem nenhuma maledicência ou preconceito, de travesti ideológico, mostra mais uma vez sua condição de vira-casaca. O que Fernando quis caracterizar no seu discurso do começo do primeiro governo Lula foi a virada inexplicável, exceto pela via do oportunismo direitista e eleitoreiro de Jajá, que o fez, de uma hora para outra, passar a defender tudo que condenara durante toda a sua trajetória de filhote da ditadura e herdeiro do reacionarismo da oligarquia do clã dos Maia. Senador de oposição a um líder que emergiu das bases sindicais para o Planalto, José passou a defender salários justos, direitos dos aposentados, planos de cargos para servidores públicos e tudo o que, sem choro nem vela, negara enquanto esteve com a caneta na mão. Fui um dos líderes do movimento sindical dos professores exatamente no governo de José Agripino. E sei como era difícil conquistar qualquer centavo. Seu governo chegou ao desplante de querer destruir da nossa universidade que, sob o novo governo volta ao estado de pré-insolvência. José Agripino, assim como seu atual aliado Garibaldi Filho, ambos apoiadores da governadora Rosalba Ciarlini trataram o servidor público à base de abono e abandono. E é esse modelo que Rosalba tenta implantar, até porque ela tem know-how em Mossoró, onde, como prefeita nunca negociou com o Sindserpum e sempre que teve oportunidade cortou drasticamente direitos de trabalhadores, chegando mesmo a demitir sumariamente 922 que até ralam em busca de um mísero fundo de garantia. Ao sair na defesa de Rosalba que hoje se nega a implementa nos contracheques dos servidores direitos legalmente já garantidos, José Agripino só conseguiu resgatar o seu histórico de governador carrasco dos trabalhadores e sua postura de travesti ideológico tão bem caracterizada por Fernando Lucena. A desculpa de que Iberê deixou o Estado quebrado não voga, porque FHC deixou o Brasil quebrado e Agripino era impiedoso na cobrança dos direitos de trabalhadores ativos e aposentados na Era Lula. Já o DEM, não. Além de quebrar os aparelhos estatais por onde passa, se acha no direito de surrupiar dos contracheques direitos conquistados legalmente.ri. Wilma respondeu duramente ao discurso de José Agripino. Argumentos incontestáveis, os da ex-governadora, pois Wilma pode ter cometido muitos erros, como é próprio do ser humano, mas, só um erro político dela é imperdoável perante a história. É o de ter perdido a eleição para José Agripino, evitando a limpeza completa no Senado que as urnas de 2010 proporcionaram à nação levando Mão Santa, Arthur Virgílio, Tasso Jereissati, Marco Maciel e outros sepulcros caiados para a lata do lixo da história. O único entulho autoritário que ainda transita pelos corredores do Senado é José, e ainda assim, fadado a morrer de uma profunda solidão política.
Vírgula...
A desfaçatez com que José Agripino muda de discurso quando se trata de direitos trabalhistas só é comparável ao histórico artigo que um senador antigo do Rio Grande do Norte ditava para um datilógrafo, num dos jornais do Estado: "Prefeito ladrão, incompetente, desmoralizado, abandonou a cidade, deixou o povo sem assistência nenhuma, é um feroz perseguidor, mau caráter, irresponsável..." Nisso chegou um assessor, tocou-lhe levemente o ombro e deu a notícia inesperada: "Senador, o prefeito acabou de passar para o nosso lado..." Sem titubear o senador ditou: "vírgula". O datilógrafo bateu a vírgula, olhou para o senador de olhos esbugalhados e ouviu o resto do ditado: "... Isto é o que dizem nossos adversários... Mas ele é um home de bem, competente, honesto, dedicado à sua cidade, blá,blá,blá e blá,blá,blá.

DEMissão
Assim é o discurso trabalhista de José Agripino: "servidor público tem direito a tudo" PT, Saudações... De repente: "Servidor público não tem direito a nada. DEMissão para quem reivindicar...".
Escolas municipais de Severiano Melo realizam caminhada com crianças e adolescentes neste momento



Está acontecendo neste momento uma caminhada dos alunos, professores, conselheiros tutelares, coordenadores do PETI e do Projovem, além das escolas Ricardo Sérgio e Zilda Augusta.
A caminhada saiu da frente da Escola Ricardo Sergio e segue pelas principais ruas do municipio.
Os alunos carregam faixas, muitos apitos e flores.
Segundo a organização, o movimento é em comemoração ao dia de combate ao abuso e aexploração sexual de crianças e adolescentes.