terça-feira, 15 de junho de 2010

Com acesso ao microcrédito, pequeno produtor melhora e amplia seu negócio
A direita adora criticar o Bolsa Família dizendo que o programa não aponta portas de saída a seus beneficiários. Mas também não gosta de ouvir falar de crédito para os mais pobres, operação que não compensa financeiramente. Ou seja, está sempre de costas para o povo.
Durante a crise financeira, os bancos aqui instalados protestaram contra as instituições financeiras públicas porque facilitavam a concessão de crédito. Diziam que as operações não se sustentavam o que se revelou uma falácia. Não só os bancos públicos elevaram seus lucros, como a população, com acesso ao crédito, foi o maior antídoto contra a crise no Brasil.
O presidente Lula, que bancou a ação dos bancos públicos, revelando uma vez mais a importância do papel do Estado e de ter instituições sólidas, sem esse papo de entregar tudo ao mercado, como tentaram fazer os tucanos, comemorou hoje um número importante: o volume de R$ 1,3 bilhão que o Banco do Nordeste do Brasil emprestou para um milhão de pequenos agricultores em cinco anos.
São essas atitudes que transformam o país. Para manter o crédito aos pobres, o Banco do Nordeste se financia no BNDES. E o programa é tão bom que o BNB tem pedidos para mais R$ 10 bilhões.
Como diz Lula, quando o pobre pede empréstimo, ele dá a sua cara, que é seu maior patrimônio. E faz de tudo para pagar. O índice de inadimplência no BNB está em apenas 3%.

A cara de pau do Serra


Reproduzo aí a capa da edição de ontem da Folha de S. Paulo.

E, a seguir, trechos da matéria do Correio Braziliense:
Os jovens eram maioria entre o público, que se empolgava com o som dos tambores e uma banda de forró. As meninas estilizaram a camiseta azul do partido, assim como é feito com os abadás no carnaval. Muitas deixaram a barriga à mostra. Cerca de 100 jovens de Minas foram contratados para acompanhar o governador Antônio Anastasia e o candidato ao Senado, Aécio Neves. Recebem R$ 700 por mês. A turma do Ceará, de Alagoas, de Sergipe e de Pernambuco não era diferente. O que variava era o “salário”. Alguns receberiam entre R$ 30 e R$ 120. Outros, apenas o lanche e uma camiseta. E tinha ainda quem contasse com uma ‘forcinha” de algum político para encontrar emprego.”
Mais:
“O discurso do candidato não foi voltado para as mais de cinco mil pessoas que se digladiavam pelo lanche do partido — uma maçã e um pão francês. Foi construído para mostrar o que o PSDB considera desrespeito do governo Lula aos poderes constituídos e à democracia.”
Tudo isso era do conhecimento da reportagem da Folha, que inclusive registrou, no meio de uma matéria perdida, que os “militantes” do DEM baiano estariam recebendo R$ 35 reais para estarem ali. Infelizmente, a matéria da edição impressa, exclusiva de assinantes, não foi disponibilizada online, mas a reproduzo aí ao lado.
Ainda assim, o jornal mancheteia a acusação de Serra, sem um elemento de prova, mas ignora o que foi apurado e escrito por seu próprio repórter.
O problema é que o Ministério Público está muito ocupado com dezenas de representações contra Lula e Dilma, que não pôde sequer examinar o caso do programa do DEM, em rede de televisão, nem o do PPS. O que dirá, então, para ler o Correio Braziliense, que, afinal, circula lá em Brasília, onde fica sua sede.
Hoje, o ministro Joelson Dias, do TSE, negou outro pedido do DEM, referendado pelo Ministério Público Eleitoral, de multa a Lula, por participação no 1° de Maio.
Quem sabe o MPE, agora, arranja um tempinho para olhar a coleção de ilegalidades do Serra?

Concordo com Brizola Neto. Precisamos ajudar a moralizar esta eleição!
Eu apoio esta campanha!

Chegou a hora desta gente blogada mostrar seu valor

Eu não posso assumir a função de advogado, não posso assumir a função de dirigente da campanha da Dilma, não posso oferecer mais que minhas poucas horas de direito ao descanso e ao convívio com minha família, sustentando o combate aqui nesta fronteira cibernética. Mas onde houver chance de lutar, vou lutar, com as armas da democracia, do esclarecimento e da mobilização.
Aí do lado está o selo criado para marcar nossa adesão a uma campanha eleitoral que se decida com o voto popular, não na mídia, nos escritórios de advocacia, nos gabinetes de marqueteiros, de políticos e, sobretudo, não no Judiciário.
Já coloquei no cabeçallho do Tijolaco.com. Sugiro que todos os blogueiros comprometidos com a causa da democracia, independentemente de partidos, façam o mesmo. E que reproduzam, como puderem, no Orkut, no Facebook, no Twitter, nos “templates” de e-mail, avatares, enfim, onde der e puder.
É preciso que vejam que, por toda a parte, existem brasileiros que dizem: eleição se ganha é no voto!