sábado, 22 de maio de 2010


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Hugo Manso é o candidato do PT a senador da República. Fará dobradinha com Wilma de Faria. São os dois candidatos de Lula aqui no Estado. Para quem pensava que Hugo ia só cumprir tabela, houve um grande engano. O marketing da campanha do petista está sendo entregue ao mesmo marqueteiro de Wilma e Iberê, que é Alexandre Macedo. Dezenas de milhares de eleitores de Wilma não querem dar o segundo voto para José Agripino ou Garibaldi. Dessa forma, Hugo se torna uma opção interessante, pois Wilma e Iberê precisam dele na campanha e Lula e Dilma precisam muito mais ainda no Senado, um território que tem sido muito hostil a Lula e ao PT, mesmo que Garibaldi seja da base aliada. O PT nacional não se sente mais no direito de cometer a estultícia que cometeu quando deixou Fernando Bezerra perder a vaga para o DEM.


Senador do DEM é denunciado por
contratação de funcionários fantasmas


Na última terça-feira, 18, o Jornal Nacional revelou que o senador Efraim Morais (DEM-PB) foi denunciado à PF por suspeita de contratação de duas funcionárias fantasmas. A denúncia partiu de duas estudantes de Brasília. São as irmãs Kelriany e Kelly Nascimento da Silva que explicaram acreditar que recebiam mensalmente R$ 100,00 por meio de uma bolsa de estudos que duas amigas assessoras do Efraim Morais diziam ter conseguido junto à UnB. Até procurações as duas irmãs assinaram para as amigas receberem "a bolsa" na universidade e passarem o dinheiro para elas. Como mentira tem pernas curtas, mês passado, Kelriany, que não tinha emprego fixo, conseguiu um emprego e foi ao banco com a finalidade de abrir uma conta. Só assim descobriu que ela e a irmã já tinham contas correntes, e estavam empregadas no gabinete do senador paraibano, com um salário de R$ 3.800,00, cada. Em documentos que estão em posse da Polícia Civil do Distrito Federal, Kelriany e Kelly aparecem na relação de funcionários do gabinete de Efraim. Uma das amigas que pediu a procuração é a advogada Mônica da Conceição Bicalho, que trabalha para o parlamentar. Por meio de nota, Mônica afirma que Efraim não sabia da contratação dar irmãs, e que elas prestavam serviços externos ao gabinete e não mantinham contato direto com o senador. Estranho é entender como um senador tem duas funcionárias no seu gabinete, cada uma ganhando R$ 3.800,00 e não toma nem conhecimento da existência delas. Alguém em sã consciência pode acreditar nisso? O caso também chegou à Presidência do Senado. Efraim esquivou-se. Não quis conversar com o Jornal Nacional sobre o assunto. José Agripino, que é correligionário dele, não disse nada. Arthur Virgílio que pediria uma CPI se fosse um senador do PT também não disse nada, até porque, além de ser aliado político, tem rabo preso com histórias parecidíssimas no seu próprio gabinete.

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