sábado, 24 de janeiro de 2009


JESUS É O SALVADOR?

Pessoas sem conhecimento de causa se achando donas da razão, acusam os espíritas de não seguirem a Jesus. Equivocadamente dizem que o deus da Doutrina Espírita é Allan Kardec. Uma simples busca de informações mostraria a elas que Kardec, pelas virtudes que possuía, foi credenciado pela Espiritualidade Maior para ser o responsável pela organização do ensinamento dos Espíritos. Trata-se da Codificação, reunida em cinco livros. No primeiro deles, O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: - Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? E os Espíritos prontamente respondem: - Jesus!
Jesus é o mais notável Ser na História da Humanidade. Seu Evangelho é ao mesmo tempo o mais belo poema de esperanças e consolações e um precioso tratado de psicoterapia moderna para todos os males que afligem as criaturas humanas. Para nossa união com Ele deve-se procurar adentrar na Sua mensagem, senti-lO no dia-a-dia, ver nEle o Modelo e Guia.
Jesus não é nosso Salvador, conforme a tradição cômoda de algumas religiões. Ele veio, sim, para nos ensinar o caminho da salvação. Não para tomar nossa cruz e carregá-la deixando-nos desocupados ou desobrigados de corrigirmos nossos erros. Também não veio morrer por nós. Veio mostrar-nos que Ele, sem culpa, sem dívidas a pagar, experimentava o martírio e Seu amor superava a dor, dando-nos o exemplo. Jesus sabia que no Sermão do Monte nos sensibilizava, mas era na cruz que impactava, comovia. Tinha a certeza da necessidade de ser sacrificado. A Terra exigia holocaustos ainda. Doou-Se com imperturbável serenidade. Não veio como Salvador para tirar os equívocos (pecados) da Humanidade e sim, como Redentor ensinando o caminho da libertação espiritual através do conhecimento da verdade, cada um resgatando seus próprios débitos. Jesus foi bastante claro quando afirmou que "o pai não paga os pecados dos filhos, e nem os filhos os pecados dos pais".
Jesus, o Divino Sol! Sabia que entre os Seus, os escolhidos, havia o barro da fragilidade humana; mesmo assim os amou muito. Viveu cercado pela malícia de muitos e experimentou o aguilhão dos astuciosos. Diante dos grandes homens da Terra não se fez pequeno e ao lado dos pequenos não os tornou menores com a Sua grandeza. Levantou-os à categoria de amigos, de irmãos. Seus ensinamentos são hoje recordados e estudados fornecendo significado a Nova Era que veio implantar, alicerçada no amor e na caridade. Sua mensagem de fraternidade igualou todos os homens, cujas diferenças estão nas conquistas do espírito imortal. Nunca foi nem será superado. É Ele o verdadeiro guia e modelo a ser seguido por toda a humanidade.



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