Famílias de diversas comunidades de Severiano Melo estão recebendo a primeira remessa de material para a construção de mais 80 cisternas de placas. Uma caçamba já está concluindo a entrega da areia em todas as residências dos beneficiários segundo informações do Presidente do Sintraf-Oeste, João Batista.
Presidente do SINTRAF-OESTE
João informa também que esteve com Damião Santos que é o coordenador de programas do CEAPAC (Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários), instituição executora, e o mesmo garantiu que o restante do material deverá chegar em breve e que as mesmas serão construídas até o final deste mês.
São 80 cisternas que serão construídas com recursos do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) em parceria com a SETHAS(Secretaria do Trabalho, da Habitação e Assistência Social) e executadas pelo CEAPAC junto com o Sintraf-Oeste, FUMAC e o Fórum das Associações do Município.
Estas cisternas são frutos da luta da sociedade civil organizada do município que há muito vem buscando a implementação das políticas públicas como meio de garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Segundo João, com esta quantidade de construções Severiano Melo passará de 300 cisternas construídas em toda a zona rural, o que dar uma garantia de atendimento a mais de 1200 pessoas com água boa de beber. Para atender a toda a demanda Severiano Melo ainda precisa de mais de 200 cisternas, visto que o município tem mais de 70% da população na zona rural, e nestas comunidades a água é escassa.
O sindicalista ainda comenta as dificuldades da organização social enfrentadas na busca e execução das políticas públicas atuais. “Continuaremos lutando para atender a todas as famílias da zona rural que não têm acesso à água potável, mas sabemos não ser fácil, pois isto depende de diversos fatores, especialmente os que se referem à organização social, e neste quesito, ainda temos muito caminho a percorrer, já que os governantes viciaram as pessoas com políticas assistencialistas o que faz com que os mesmos queiram tudo de mão beijada, encerra João Batista.
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