sábado, 4 de abril de 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES REVER PLANO NACIONAL DE HABITAÇÃO E ANUNCIA NOVAS MEDIDAS NA ÁREA RURAL

As negociações, realizadas com o Ministério das Cidades por várias entidades do setor da agricultura familiar, no final da manhã desta quinta-feira (2), em torno do Plano Nacional de Habitação para a Agricultura Familiar, foram positivas e geraram resultados. No próximo dia 13 de abril, o Governo Federal vai relançar o Plano Nacional de Habitação, “Minha Casa, Minha Vida”, incorporando desta vez, o atendimento das demandas de todos os agricultores familiares no país.O Plano Nacional de Habitação anunciado no último dia 25 gerou insatisfação aos agricultores. Após manifestações, já que vários acordos previstos durante as negociações com o governo Federal não foram cumpridos, finalmente houve avanços nas negociações e o Governo prometeu, que vai disponibilizar no Plano, mais recursos para a construção de moradias para a agricultura familiar. De acordo com o coordenador da Fetraf/Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), Altemir Tortelli, a partir da pressão e das articulações feitas pelas entidades da categoria, o Governo recuou e atendeu as propostas que já haviam sido negociadas. “As nossas manifestações deram resultados, garantimos os mesmos recursos para 2009, os quais o Governo tinha anunciado para 2009 e 2010 e recolocamos o plano para atender todos os agricultores do país, não somente para uma parte deles, conforme já havia sido anunciado”.
Negociações, realizadas com o Ministério das Cidades por várias entidades do setor da agricultura familiar.
Serão 50 mil casas e recursos de R$ 500 milhões para atender agricultores divididos em três grupos. O grupo 1 (G1) vai disponibilizar 30 mil moradias, subsídio no valor de R$ 10 mil e vai atender agricultores que possuem renda de R$ 0 até R$ 10 mil anual. O grupo 2 (G2) vai atender 10 mil famílias agricultoras com renda de R$ 10 a R$ 22 mil anual, o subsídio será no valor de R$ 7 mil, sendo que o agricultor poderá financiar com juros de 5 % ao ano mais Taxa Referencial (TR) o valor de até R$ 29 mil. Já, o terceiro grupo (G3) de financiamentos será para agricultores que tem renda acima de R$ 22 mil/ano os quais poderão financiar até R$ 70 mil com juros de 5 % ano mais TR.Segundo os representantes, tanto da Fetraf/Sul, como da Cooperhaf (Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares) e da Cresol Central SC/RS ( Sistema de Cooperativas de Crédito com Interação Solidária), o novo anúncio é uma vitória para o setor da agricultura familiar. “Isso é a prova de que vale a pena reivindicarmos, pois temos a capacidade de formarmos boas alianças”, afirma Tortelli.O coordenador nacional de habitação da Cooperhaf, Celso Ricardo Ludwig, argumenta que “o Plano Nacional de Habitação para a Agricultura Familiar mostra a força e a capacidade de articulação que as entidades possuem”.
Fonte: polapinto.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário