quarta-feira, 3 de junho de 2009

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Mais um crime envolvendo criança chocou o país recentemente. Vítima de um tiro na cabeça durante um assalto, a pequena Gabriela Nunes, de 8 anos, teve sua morte decretada pelos médicos dois dias depois do ocorrido. Momento doloroso para seus familiares, porém, revestido de um grande ato de desprendimento: aceitaram doar os órgãos da menina. Outras vidas serão preservadas com esse gesto nobre.

Decretada a morte encefálica na qual não há mais chances de recuperação, os órgãos, se não forem doados, irão simplesmente entrar em processo natural de decomposição. Obviamente, não doar é um direito de cada indivíduo, que jamais deverá ser acusado de egoísta ou de falta de amor para com o próximo. Cabe, porém, a pergunta que cada um deveria fazer a si próprio: - E se eu um dia precisar de um transplante?
O progresso científico permite a muitos enfermos a possibilidade de se recuperarem das doenças através do transplante de órgãos. Apesar do avanço, atualmente são quase 69 mil na fila de espera, conforme a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos.

Examinando a questão, o espírito Joanna de Ângelis (através da psicografia do médium espírita Divaldo Franco) afirma tratar-se de verdadeira bênção o transplante de órgãos, pois concede oportunidade de prosseguimento da vida física, na condição de moratória. E enfatiza: "Aquele que oferece conscientemente os órgãos que podem ser úteis, tendo em mente o benefício que podem proporcionar a seus irmãos enfermos, realiza uma doação de alto teor moral, verdadeira caridade no sentido profundo, contribuindo em favor da diminuição das dores na Terra. Olhos que viram belezas e irão arrancar das trevas pessoas que tateiam sem luz; rins que filtram o sangue da vida e poderão libertar das pesadas e perigosas injunções das máquinas de hemodiálise; pele saudável que substituirá tecidos queimados ou dilacerados rudemente...coração, pulmão, fígado, glândulas, que a ciência poderá utilizar em momento próprio, serão incomuns benefícios para a humanidade, desde que haja ocorrido a morte real dos doadores..."

Quando um órgão é transferido de uma pessoa para outra, automaticamente o perispírito (substância semimaterial que envolve o espírito e dá forma ao corpo) do recebedor passa a influenciar esse órgão, moldando-o às suas necessidades. Isso "... exigirá do paciente beneficiado urgente transformação moral para melhor, a fim de que o seu mapa de provações seja também modificado pela sua renovação interior, gerando novas causas desencadeadoras para a felicidade que busca e talvez ainda não mereça."

Conclui Joanna que o transplante de órgãos direcionado a dar dignidade à vida humana e realizado sob os cuidados uma bioética trabalhada na Lei do Amor, representa grandioso passo da humanidade que ruma para um futuro melhor.

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