quarta-feira, 24 de junho de 2009


ESPIRITISMO: ESCLARECENDO E CONSOLANDO SEMPRE

Impressionante, quantas pessoas se aventuram a emitir parecer atacando o que não conhecem. O pior é que muitas preferem continuar na ignorância, mantendo a velha opinião formada sobre tudo. Seguem na contramão da notável frase do físico alemão Albert Einstein: "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". Os ideais esclarecedores e consoladores trazidos pela Doutrina Espírita, vez por outra são alvos de críticas, vindas justamente daqueles que nada sabem a respeito e nem procuram no mínimo averiguar.

Em 1860, através de mensagem mediúnica, esclarece o Espírito de Verdade: "Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinarem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: Vinde a mim, todos vós que sofreis."

O Espiritismo não traz nenhuma criação nova. Na época prevista, veio cumprir a promessa do Cristo: guiando a sua chegada o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observar a lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: "Ouçam os que têm ouvidos para ouvir." O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque fala sem figuras nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores. Disse Jesus: "Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados." Mas, como há de alguém sentir-se feliz por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem corrige os erros do seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises fortalecedoras que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida dolorosa não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das instabilidades terrenas some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho.

Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba de onde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.

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