quinta-feira, 27 de maio de 2010

Desemprego é o menor desde que o IBGE calcula. Bye-bye, Serra 2010!




Desemprego recua para 7,3% em abril, diz IBGE

Em março, taxa havia sido de 7,6%; em abril de 2009, 8,9%. Dados analisam seis regiões metropolitanas do Brasil


A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,3% em abril, informou nesta quinta-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, divulgado na Pesquisa Mensal de Emprego, representa um recuo tanto em relação a março, quando a taxa havia sido de 7,6%, quanto na comparação com abril de 2009, quando havia sido de 8,9%.

O resultado veio abaixo da previsão de analistas, que estimavam taxa de 7,6%. No ano, o desempenho de abril foi o mais baixo desde janeiro.

Segundo o IBGE, é a taxa mais baixa para um mês de abril desde o início da série histórica em 2002.

O total de desocupados atingiu 1,710 milhão, queda de 4,4% mês a mês e recuo de 16,4% na comparação anual.

Os dados analisam a situação de seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 1.424,10, estável em relação ao de março (R$ 1.423,32) e 2,3% maior que o de abril de 2009 (R$ 1.392,65).

Quanto à população ocupada, de 21,820 milhões de pessoas em abril, na média das seis regiões metropolitanas investigadas, houve crescimento ante março (21,748 milhões) e ante abril de 2009 (20,913 milhões).
Carteira assinada

Das 907 mil vagas geradas nas seis principais regiões metropolitanas do país em abril deste ano, comparativamente a igual mês do ano passado, 704 mil são vagas com carteira assinada, segundo Azeredo. O porcentual de ocupados com carteira assinada no universo total das seis regiões subiu para 51% em abril, a maior fatia da série histórica iniciada em março de 2002 - quando o porcentual com carteira era de 46%.

O número de empregados com carteira aumentou 1,2% em abril ante março e subiu 7,5% na comparação com abril de 2009. De acordo com Azeredo, o aumento nas vagas com carteira reflete o crescimento do emprego em segmentos como indústria e serviços. O setor industrial registrou um aumento de 1,2% no número de ocupados em abril ante março e de 4,8% na comparação com abril do ano passado. O grupamento de serviços prestados às empresas (inclui intermediação financeira) registrou queda de 1,2% ante março, mas aumento de 6,4% na comparação com abril do ano passado.

(Com informações da Reuters e da Agência Estado)

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