quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


ORIENTAÇÃO RELIGIOSA

Tem se tornado comum alguns pais comentarem que não vão conduzir os filhos a nenhum segmento religioso. Argumentam educadores materialistas que se deve deixar as crianças fora disso, pois quando mais tarde tiverem capacidade de julgamento, escolham aquela religião que parecer mais apropriada. Trata-se de um lamentável equívoco, pois não agem assim com relação à educação formal, alimentação...
A orientação religiosa é um elemento fundamental na educação. São benéficos os resultados no indivíduo, desde que não venha impregnada com dogmas impositivos, castrações puritanas, exigências inconvenientes, fanatismo. A pessoa que tem religiosidade enfrenta com muito mais resistência as dificuldades morais, de saúde e emocionais. Estudiosos do comportamento e neurocientistas têm constatado a excelência da fé religiosa no ser humano, confirmado-a através de exames como tomografias computadorizadas.
Recomenda o espírito Joanna de Ângelis, através da psicografia do médium espírita Divaldo Franco (Constelação Familiar - Ed. Leal), que essa orientação deve ser dada pelos pais desde cedo. Com linguajar apropriado à capacidade de entendimento dos filhos, deverão falar sobre Deus, sua misericórdia e amor, como fonte geradora de tudo quanto existe, sem necessidade de recorrer a mitologias ou fantasias exageradas. Como é natural, os pais irão transmitir a doutrina religiosa à qual estão vinculados, apresentando seu lado ético e nobre, as suas propostas libertadoras e gentis. É adequado evitar apresentar mistérios incompatíveis com a lógica e a razão, como as punições divinas, ameaças cruéis a quem cometeu algum erro, oferecendo reflexão em torno da alegria que vem da fé, da esperança, de felicidade, como resultado do amor de Deus. A criança absorverá o aprendizado, que deverá ser acompanhado pela vivência dos ensinamentos por parte dos educadores, pois só falar não basta. A igreja ou assembleia que os pais frequentam darão prosseguimento à orientação de maneira mais profunda e especializada. "O hábito da oração, o que equivale dizer a constância dos pensamentos elevados e construtivos, as conversações edificantes e as práticas das ações saudáveis constituem todo um roteiro de religiosidade que não deve ser deixado à margem, sob qualquer alegação, sempre insustentável", enfatiza a benfeitora.
Devemos lembrar que a presença de Deus na mente e no coração infantil, juvenil, adulto e na velhice, último estágio do corpo físico, é sempre uma bússola apontando o porto de segurança e de paz, que será alcançado oportunamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário